Análise Espacial da Vulnerabilidade Social com o Uso de Geotecnologias

Estudo de Caso na Zona Costeira Amazônica

Autores

  • Paulo Eduardo Silva Bezerra Universidade Federal do Pará
  • Milena Marília Nogueira de Andrade Universidade Federal Rural da Amazônia, UFRA, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2018v7i2.p124-139

Palavras-chave:

Análise Multicritério, Amazônia, Índice de Vulnerabilidade Social, Pará

Resumo

A zona costeira Amazônia está vulnerável a diversas pressões naturais e antrópicas. A vulnerabilidade social refere-se as diferentes características da população expostas a uma determinada ameaça. As metodologias que analisam a vulnerabilidade através de indicadores e estatísticas têm sido cada vez mais difundidas. Assim, o objetivo desse trabalho é analisar a vulnerabilidade social através de estatísticas e geoprocessamento. Utilizou-se o método de Análises de Componentes Principais (ACP) e posteriormente os resultados foram inseridos em um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para um estudo de caso na zona costeira amazônica, nos municípios de Curuçá e Marapanim. Foram identificados que os fatores idade, educação, densidade, responsável por domicílios, infraestrutura básica e moradia, renda e saneamento básico influenciam na vulnerabilidade social. Osfatores que tiveram as maiores influências na vulnerabilidade social foram a idade, educação e densidade. A abordagem apresentada pode ser utilizada como subsidio para o poder público na gestão e planejamento urbano.

Biografia do Autor

Paulo Eduardo Silva Bezerra, Universidade Federal do Pará

Mestrado em andamento em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil.

Milena Marília Nogueira de Andrade, Universidade Federal Rural da Amazônia, UFRA, Brasil.

Doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil. Universidade Federal Rural da Amazônia, UFRA; e na Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil.

Referências

Alcântara VS, Strach JCM, Ajara C 2013. Metodologia para Análise da Vulnerabilidade Socioambiental: Estudo de Caso Na Macrorregião Da Costa Verde. Rev Bras Cart 3(65):555-570.

Almeida LQ 2010. Vulnerabilidades Socioambientais De Rios Urbanos. Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 278 pp.

Andrade MMN, Szlafsztein CF, Souza-Filho P, Araújo A, Gomes M 2010. A socioeconomic and natural vulnerability index for oil spills in an Amazonian harbor: A case study using GIS and remote sensing. J Environ Manage 91:1972-1980.

Araújo MCC, Cândido GA 2014. Qualidade de Vida e Sustentabilidade Urbana. Holos 01:1807-1600.

ARCGIS [Homepage on the Internet]. ARCGIS DESKTOP 10.5: sistema de Informação geográfica. ESRI. Software. [Update 2016 Dec 20; Cited 2017 Sept 1]. Avaliable from: https://www.esri.com/en-us/home.

Birkmann J, Welle T 2016. The World Risk Index 2016: Reveals the Necessity for Regional Cooperation in Vulnerability Reduction. J Extreme Events 2(1):1-21.

CPRM [Homepage on the Internet]. CPRM – GEOBANK. Dados, Informações e Produto do Serviço Geológico do Brasil. [Update 2013 May 15; Cited 2017 Sept 2]. Avaliable from: http://geosgb.cprm.gov.br/.

Cronemberger IHGM, Teixeira SM 2013. Famílias Vulneráveis como expressão da questão social, à luz da política de assistência social. Rev Eletrônica Informe Econ 1(1):17-26.

Cutter S, Boruff B, Shirley W 2003. Social Vulnerability to Environmental Hazards. Soc Sci Quart 84(2):242-261.

Cutter SL 2011. A ciência da Vulnerabilidade: modelos, métodos e indicadores. Rev Crític Ciênc Soc 93:59-69.

Dias GH 2013. Identificação da vulnerabilidade socioambiental na área urbana de Mossoró-RN, a partir do uso de técnicas de análises espaciais. Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, 166 pp.

Faro Jr AC 2010. Análise por Componentes Principais de Espectros Nexafs na Especiação do Molibdênio em Catalisadores de Hidrotratamento. Quim. Nova, 33:1342-1347.

Gonçalves KS, Siqueira ASP, Castro HA, Hacon SS 2014. Indicador da Vulnerabilidade Socioambiental na Amazônia Ocidental. O caso do município de Porto Velho, Rondônia, Brasil. Ciênc & Saúde Coletiva 19(9):3809-3817.

Heredia BMA 2006. Gênero e acesso a políticas públicas no meio rural brasileiro. Rev Nera 9(8):1-28.

Holand IS, Lujala P, Rod JK 2011. Social vulnerability assessment for Norway: A quantitative approach. Norsk Geografisk Tidsskrift_Norwegian J of Geography 65:1-17.

Hummell BML, Cutter SL, Emrich CT 2016. Social Vulnerability to Natural Hazards in Brazil. Int J of Disaster Risk Sci7(2):111-122.

IBGE [Homepage on the Internet]. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 2010. Censo Demográfico. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. [Update 2010 Dec 12; Cited 2017 Agust 2]. Avaliable from: http://www.censo2010.ibge.gov.br.

IBM SPSS STATISTIC 23. [Homepage on the Internet]. IBM. Software. [Update 2015 Mar 03; Cited 2017 Sept 1]. Avaliable from: https://www.ibm.com/br-pt/marketplace/spss-statistics.

Lixin Y, Xi Z, Lingling G, Dong Z 2014. Analysis of social vulnerability to hazards in China. Environ Earth Sci 71:3109-3117.

Rezende PS 2016. Metodologia Para Avaliação da Vulnerabilidade Socioambiental: Estudo da Cidade de Paracatu (MG). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 194 pp.

Rivera DSB 2015. Conhecimento Tradicional como Instrumento para Conservação e Manejo do Caranguejo Uçá Ucides Cordatus (linnaeus, 1763) na Reserva Extrativista Marinha de São João da Ponta – Pará. Dissertação de Mestrado. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, 112 pp.

Rossetti DF, Truckenbrodt W, Góes AM 1989. Estudo paleoambiental e estratigráfico dos Sedimentos Barreiras e Pós-Barreiras na região Bragantina, nordeste do Pará. Bol Mus Para Emílio Goeldi, Série Ciências da Terra 1:25-74.

Sousa MAM 2008. Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande: permanência e mudança no trabalho do pescador artesanal, em Curuçá/PA. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Pará, Belém, 60 pp.

Souza Filho PW 2005. Costa de manguezais de macromaré da Amazônia: cenários morfológicos, mapeamento e quantificação a partir de dados de sensores remotos. Rev Bras Geofis 23(4):427-435.

Szlafsztein CF, Sterr H 2007. A GIS-based vulnerability assessment of coastal natural hazards, state of Pará, Brazil. J Coast Conservat 11:53-66.

Torres HG 2000. A demografia do risco ambiental. População e meio ambiente: debates e desafios. SENAC, São Paulo. p. 53-73.

UNISDR 2004. Reducing disaster risk: a challenge for development. United Nations Development Programme. UN, New York, 129p.

Downloads

Publicado

2018-08-30

Como Citar

BEZERRA, Paulo Eduardo Silva; ANDRADE, Milena Marília Nogueira de. Análise Espacial da Vulnerabilidade Social com o Uso de Geotecnologias: Estudo de Caso na Zona Costeira Amazônica. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 124–139, 2018. DOI: 10.21664/2238-8869.2018v7i2.p124-139. Disponível em: https://revistas2.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2859. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Ambiente, Saúde e Bem Estar Humano