Análise da Geração de Resíduos em Filtros Lubrificantes Automotivos Usados no Estado de Goiás

Autores/as

  • Juarez de Morais Faculdade Nossa Senhora Aparecida, FANAP, Brasil.
  • Ricardo Luiz Machado Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC GOIÁS; e no Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1457-1181
  • Antônio Pasqualetto Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC GOIÁS; e no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, IFG, Brasil.
  • Patrícia Regina da Silva Zaluski Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC GOIÁS, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-3894-618X

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2017v6i3.p64-82

Palabras clave:

Filtros Lubrificantes, Óleo Lubrificante Usado e Contaminado, Sustentabilidade

Resumen

O setor automotivo é responsável pela geração de resíduos de várias naturezas e que, por força de leis de proteção ambiental, devem ser destinados adequadamente. Neste trabalho foram analisados materiais contaminados por hidrocarbonetos, especificamente o óleo residual resultante das trocas e os componentes de filtros lubrificantes de veículos das montadoras Fiat, Honda e Iveco. Os dados foram coletados em concessionárias localizadas no Estado de Goiás, entre 2014 e 2015. As variáveis analisadas foram: óleo lubrificante novo utilizado nos veículos e óleo usado residual, o tamanho da frota de veículos nacionais e goiana, quantificação dos resíduos componentes do filtro lubrificante, com estimativas para Brasil e Goiás. Os resultados evidenciaram que o montante de óleo usado e contaminado pela frota veicular é elevado e requer destinação adequada por meio de logística reversa, bem como novas tecnologias dos componentes veiculares, em especial do filtro de óleo, para mitigar os impactos do setor. 

Biografía del autor/a

Juarez de Morais, Faculdade Nossa Senhora Aparecida, FANAP, Brasil.

Mestrado em Engenharia de Produção e Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC GOIÁS, Brasil. Docente na Faculdade Nossa Senhora Aparecida, FANAP, Brasil.

Ricardo Luiz Machado, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC GOIÁS; e no Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.

Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil. Docente na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC GOIÁS; e no Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.

Antônio Pasqualetto, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC GOIÁS; e no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, IFG, Brasil.

Doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa, UFV, Brasil. Docente na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC GOIÁS; e no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, IFG, Brasil.

Patrícia Regina da Silva Zaluski, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC GOIÁS, Brasil.

Mestrado em andamento em Engenharia de Produção e Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC GOIÁS, Brasil.

Citas

Anfavea 2014. Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Brazil automotive guide 2014: guia setorial da indústria automotiva brasileira.
Anfavea 2016. Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Anuário da indústria automobilística brasileira. Anfavea, São Paulo: SP.
ANP 2016. Agência Nacional do Petróleo. Produção Nacional de Derivados de Petróleo (metros cúbicos). Disponível em: http://www.anp.gov.br/?dw=8484. Acesso em: 18 de agosto de 2016.
Brasil 1998. Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Presidência da República, Brasília.
Brasil 2000. Constituição da República do Brasil. Senado Federal: Brasília, 512 p.
Brasil 2005. Resolução CONAMA 362/2005. Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. Presidência da República, Brasília. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_2005_362.pdf. Acesso em: 27 set. 2016.
Brasil 2010. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e dá outras providências. Presidência da República, Brasília.
Brasil 2012. Resolução CONAMA 450/2012. Altera os arts. 9, 16, 19, 20, 21 e 22, e acrescenta o art. 24-A à Resolução no 362, de 23 de junho de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, que dispõe sobre recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. Presidência da República, Brasília. Disponível: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=674. Acesso em: 27 set. 2016.
Canchumani GAL 2013. Óleos Lubrificantes Usados: um Estudo de Caso da Avaliação do Ciclo de Vida do Sistema de Rerrefino no Brasil, Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE/ Programa de Planejamento Energético, 123 p.
Chiconi N 2011. Troca de óleo. Revista Quatro Rodas, Edição de Outubro.
Cury RM, Rodriguez AM, Duarte PC, Mendes KB 2008. Recuperação de Valor em Peças de Veículos em Fim de Vida. Resultados de um Estudo Exploratório. XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Rio de Janeiro.
DENATRAN 2016. Departamento Nacional de Trânsito. Frota. Disponível em http://www.denatran.gov.br/frota2013.htm. Acesso em: 30 set. 2016.
Duque S 2016. O consumo de óleo lubrificante no mercado brasileiro. Revista Mercado Automotivo, Ed. 220. Abril de 2013. [Citado em 10 de junho de 2016]. Disponível em http://www.revistamercadoautomotivo.com.br/O-consumo-de-oleo-lubrificante-%20%20no-mercado -automotivo-brasileiro/219/r/.
FIAT 2014. Manual de uso e manutenção família Palio. Betim: MG.
Gaidajis G, Angelakoglou K, Botsaris PN, Filippidou F 2011. Analysis of the recycling potential of used automotive oil filters using the Life Cycle Assessment approach. Resources, Conservation and Recycling 55: 986-984.
Honda 2013. Manual do Proprietário Civic. Sumaré: SP.
Hsu YL, Liu CC 2011, Evaluation and selection of regeneration waste lubricating oil technology. Environ Monit Assess 176: 197-212.
Iveco Latin América 2013. Manual de uso e manutenção Tector Attack. Sete Lagoas: MG.
Kanokkantapong V, Kiatkittipong W, Panyapinyopold B, Wongsuchotoc P, Pavasantc P 2009. Used lubricating oil management options based on life cycle thinking. Resources, Conservation and Recycling 53: 294-299. Doi: https://doi.org/10.1016/j.resconrec.2009.01.002.
Mat Saman M Z, Zakuan N, Blount G 2012. Design for End-of-Life Value Framework for Vehicles Design and Development Process. J Sust Develop 5 (3): 95-111.
Medina H, Gomes D 2002. A Indústria Automobilística Projetando para a Reciclagem, CETEM.
MMA 2011. Ministério do Meio Ambiente - 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/163/ _publicacao/163_publicacao27072011055200.pdf. Acesso em: 10 ago. 2016.
Ott L S, Smith B L, Bruno T J 2010. Composition-Explicit Distillation Curves of Waste Lubricant Oils and Resourced Crude Oil: A Diagnostic for Re-Refining and Evaluation. American J Environ Sci 6: 523-534. Doi: https://doi.org/10.3844/ajessp.2010.523.534.
Papa V, Riquena C A 2011. Gestão de concessionários de veículos. Alaúde Editorial, São Paulo: SP.
Pires A, Martinho G 2013. Life cycle assessment of a waste lubricant oil management system. J Life Cycle Assess 18: 102-112.
Rogers DS, Tibben-Lembke RS 1999. Going Backwards: Reverse Logistics Trends and Practices. Reno: University of Nevada.
Sellitto MA, Kadel Jr N, Mirian B, Pereira GM, Domingues J 2013. Coprocessamento de cascas de arroz e pneus e inservíveis e logística reversa na fabricação de cimento. Amb Soci XVI(1): 141-162.
SIF-SID 2014. Sindicato Nacional de Frota Circulante. Disponível em: http://www.frotacirculante. com.br/sstm.html. Acesso em: 13 de outubro de 2014.
SINDIPEÇAS 2014. Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores. Anuário 2014.
SINDIREPA-SP 2014. Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.sindirepa-sp.org.br/portal/index.php?option=com_content& view=article&id=90:a-quilometragem-media-estimada-da-frota-brasileira-de-veiculos&catid=40:noticias -consumidor&itemid=323. Acesso em: 13 outubro de 2014.
SINDIRREFINO 2015. Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais. Disponível em: http://www.sindirrefino.org.br/. Acesso em: 27 fev. 2015.
Tamada I S, Lopes P R M, Montagnolli R N, Bidoia E D 2012. Biodegradadion and Toxicological Evaluation of Lubricant Oils. Bra Arch Biol Tech 55(6): 951-956. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822012000400042.
Tsambe M Z A, Almeida C F, Lohmann G, Santiago M R, Cybis L F A 2017. Avaliação do Sistema de Gerenciamento de Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados no Brasil. Tecno-Lógica 21(2): 57-79.
Ueda A P, Tomaz E 2011. Inventário de emissão de fontes veiculares da região metropolitana de Campinas, São Paulo. Quim Nova 34(9): 1496-1500.
Utsev J T, Aho M I, Uungwa S J 2013. Lub Oil Recycling: Environmental and Economic Implications. Energ Sci Technol 6(1): 73-78.
Wills W 2008. O Aumento da Eficiência Energética nos Veículos Leves e suas Implicações nas Emissões de Gases de Efeito Estufa Cenários Brasileiros entre 2000 e 2030, Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE/ Programa de Planejamento Energético, 155 p.

Publicado

2018-02-02

Cómo citar

MORAIS, Juarez de; MACHADO, Ricardo Luiz; PASQUALETTO, Antônio; ZALUSKI, Patrícia Regina da Silva. Análise da Geração de Resíduos em Filtros Lubrificantes Automotivos Usados no Estado de Goiás. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 6, n. 3, p. 64–82, 2018. DOI: 10.21664/2238-8869.2017v6i3.p64-82. Disponível em: https://revistas2.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2298. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê - Desenvolvimento Sustentável e Ecoempreendedorismo