Ecological Legacies and Landscape Transition in the Paraíba do Sul Valley: From Coffee to Grassland
DOI:
https://doi.org/10.21664/2238-8869.2018v7i3.p78-99Keywords:
Environmental History, Livestock, Landscape TransformationAbstract
The Paraíba do Sul Valley was the scene of one of the most important, impacting and transforming economic cycles in the history of the Atlantic Forest. Its decline produced marks present in the landscape to the present day. Cattle breeding, already present in the region for local supply, became the major use of the soil after the coffee decay, remaining in this position until the present day. In this article, a description of the transition of the landscape of the Middle Valley of the Paraíba do Sul river, from the coffee to the current pasture scenario, was made. Field data, oral history and historical documents were combined in this analysis. Fieldwork was carried out in the municipality of São José do Barreiro -SP. The explanations for the decrease in coffee-growing activity and the growth of livestock in the landscape were due to both socioeconomic and physical-ecological factors, especially the ecophysiological characteristics of the fat grass. In this article, a description was made of the transition of the landscape of the Middle Valley of the Paraíba do Sul river, from the coffee to the current pasture scenario. Field data, oral history and historical documents were combined in this analysis. Fieldwork was carried out in the municipality of São José do Barreiro -SP. The explanations for the decrease in coffee-growing activity and the growth of livestock in the landscape were due to both socioeconomic and physical-ecological factors.
References
Albuquerque UP, Lucena RFP 2004. Métodos e técnicas na Pesquisa Etnobotânica. Livro rápido, Recife 189pp.
Alves ES, Caires LR, Queiroz GA, Machado NS, Paula DJG, Barros AAM 2013. Análise florística e fitossociológica de um paleoterritório da Serra do Cantagalo, Niterói, RJ, Brasil. Anais do 64o Congresso Nacional de Botânica, Belo Horizonte
Bailey K 1994. Methods of social research. 4ª ed. New York: The Free Press. 588p.
Barreiros DP 2008. Sistemas agrários na Velha Província: O processo de transição para o trabalho livre sob o signo da Modernização Conservadora (1850-1888). Topoi 9 (17): 22-44
Cassab LA, Ruscheinsky A 2004. Indivíduo e ambiente: a metodologia de pesquisa da história oral. Biblos, 16: 7-24
Dantas ME 1995. Controles naturais e antropogênicos de estocagem diferencial de sedimentos fluviais: Bacia do Rio Bananal (SP/RJ), Médio Vale do Rio Paraíba do Sul (Rio de Janeiro). PhD Thesis, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.15.6p
Dantas ME, Coelho Netto AL 1996. Resultantes geo-hidroecológicas do ciclo cafeeiro (1780-1880) no médio vale do rio Paraíba do Sul: uma análise quali-quantitativa. Anu Inst Geociências, 19: 61-78.
Dean W 1997. A ferro e fogo: a história e a devastação da mata atlântica brasileira. Companhia das Letras, São Paulo, 484pp.
Destro JAS 2006. Café e Pecuária em Juiz de Fora–1896-1930. Rev Hist Econo e Econo Reg Aplicada 1(1): 35-65
Drummond JA 1991. A história ambiental: temas, fontes e linhas de pesquisa. Rev Est Hist, 4(8):177-197
Drummond JA 1997. Devastação e preservação ambiental: os parques nacionais do Estado do Rio de Janeiro. EDUFF, Niterói, 306pp
Dutra e Silva S; Mateus RA, Braz VS; Peixoto JC 2015 A Fronteira do Gado e a Melinis Minutfora P. Beauv. (POACEAE): A História Ambiental e as Paisagens Campestres do Cerrado Goiano no Século XIX. Sustentabilidade em Debate 6(2):17-32
Evans S, Dutra e Silva S 2017. Crossing the Green Line: Frontier, environment and the role of bandeirantes in the conquering of Brazilian territory. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science 6(1), p. 120-142
Fontanari R, Saes AM, Oliveira PR 2013. Transporte ferroviário e economia regional em São Paulo: comércio de café e gado pela Cia. Mogiana EF (1900-1920). XXXIII Encontro da Associação Portuguesa de História Económica e Social (Aphes)," Estado, Sociedade e Mercados Num Mundo Global
Fragoso JLR 1983. Sistemas agrários em Paraíba do Sul (1650-1920): um estudo de relações não capitalistas de produção. Master dissertation, UFRJ, Rio de Janeiro, 197pp.
Guerra AJT, Botelho RGM 1998. Erosão dos Solos. In: SB Cunha & AJT Guerra Geomorfologia do Brasil. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, p. 181-227
Guerra AJT, Mendonça JKS 2004. Erosão dos Solos e a Questão Ambiental. In AC Vitte & AJT Guerra Reflexões sobre a geografia física no Brasil, Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, p. 225-251.
Holanda SB 2017. Caminhos e Fronteiras.4ªed. Companhia das Letras, São Paulo, 354pp.
Linhares MYL 1996. Pecuária, alimentos e sistemas agrários no Brasil (séculos XVII e XVIII). Arquivos do Centro Cultural Calouste Gulbenkian, Le Portugal et l’Europe Atlantique, le Brésil et l’Amérique Latine. Mélanges offerts à Fréderic Mauro 34: 5-16.
Marquese RB 2008. Diáspora africana, escravidão e a paisagem da cafeicultura no Vale do Paraíba oitocentista. Almanack braziliense 7: 138-152
MMA (Ministério do Meio Ambiente) 2004. Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bocaina. Relatório Técnico. IBAMA, Brasília
Morin E 2006. Introdução ao pensamento complexo. Sulina, Porto Alegre, 120pp.
Oliveira RR, Solórzano A 2014. Três hipóteses ligadas à dimensão humana da biodiversidade da Mata Atlântica. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science 3(2):80-95.
Oliveira RR 2007. Mata Atlântica, paleoterritórios e história ambiental. Amb. Sociedade 10 (2): 11-23.
Oliveira RR 2015. “Fruto da terra e do trabalho humano”: paleoterritórios e diversidade da Mata Atlântica no Sudeste brasileiro. Rev de Hist Reg 20 (2): 277-299.
Pádua JA 2002. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista, 1786-1888. Zahar, Rio de Janeiro
Peloggia AUG 2016. Relíquias da destruição: registros geológicos da supressão da Mata Atlântica no Vale do Paraíba. In Cabral & Bustamante Metamorfoses florestais: culturas, ecologias e as transformações históricas da Mata Atlântica. Prismas, Curitiba, p.286-304
Portelli A, Fenelon DR 1997. O que faz a história oral diferente. Projeto História. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História. 14: 25-39
Romani C 1996. Um compromisso ético com o presente. Ensaios sobre história oral e social. (mime-o) In: V Encontro Regional de História Oral - Sudeste, Unicamp
Santos M 1997. A natureza do espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. HUCITEC, São Paulo, 310pp.
Santos V, Solórzano A, Guedis-Bruni RR; Oliveira RR 2006. Composição do estrato arbóreo de um paleoterritório de carvoeiros no Maciço da Pedra Branca, RJ. Pesq Bot 57: 181 -192.
Secreto MV 2000. Dominando la floresta tropical: desbravamentos para el café paulista (Brasil siglo XIX). Theomai 1
Silva MC, Boaventura VM, Fioravanti MCS 2012. História do povoamento bovino no Brasil Central. Rev UFG 13(13): 34-41
Valverde O 1967. A fazenda de café escravocrata, no Brasil. Rev Bras de Geografia. 29 (1): 37-81.
Van Ausdal S, Wilcox RW 2013. No rastro das patas: a pecuária e a transformação das paisagens. RCC Perspectives 7: 75-82
Veloso HP, Rangel-Filho ALR, Lima JCA 1991. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, Rio de Janeiro.
Tabarelli M, Aguiar AV, Ribeiro MC, Metzger JP, Peres CA 2010. Prospects for biodiversity conservation in the Atlantic Forest: lessons from aging human-modified landscapes. Biological Conservation, 143 (10): 2328-2340.
Werneck LPL 1863. Memoria sobre a fundação e costeio de uma fazenda na provincia do Rio de Janeiro: Pelo Barão do Paty do Alferes, e annotada pelo Dr. Luiz Peixoto de Lacerda Werneck. Rio de Janeiro
Worster D 1991. Para fazer história ambiental. Rev Est Hist, 4 (8): 198-215
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This journal offers immediate free access to its content, following the principle that providing free scientific knowledge to the public, we provides greater global democratization of knowledge.
As of the publication in the journal the authors have copyright and publication rights of their articles without restrictions.
The Revista Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science follows the legal precepts of the Creative Commons - Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International.