The Exploration of the Forest with Araucaries: An Approach to Environmental History
DOI:
https://doi.org/10.21664/2238-8869.2018v7i3.p275-294Keywords:
Araucaria, Society, History, ConservationAbstract
The transformations occurring in the Araucaria forest reveal how human actions were expressed in the territory and the role that nature played in the socio-cultural, ecological and economic changes of the southern region of Brazil. Through the consultation of references that deal with the characteristics of Araucaria angustifolia, and the analysis of works on the understanding of transformations in the territory and in society according to the perspective of environmental history, an attempt is made to enlarge the historical analysis, relating human societies with the natural systems. It is argued that environmental history can relate the relationship of the human being with nature, here with the forest with araucarias, in such a way, that this to know it, to modify its attitude, understanding the complexity of the environmental question, being characterized as a potential stimulus for the conservation of these forests. Finally, we consider the forest with araucarias a place of the memory of the ancient inhabitants of the south of Brazil.
References
Asdal K 2003. The problematic Nature of Nature: the post-constructivist challenge to environmental history. History and Theory 42(4):60-74.
Brasil 2004. Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira - PROBIO. Relatório de atividades PROBIO 2002-2004, Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 58p.
Cauwe N, De Daper M, Coupé D. Suicide écologique à l’Île de Pâques: ce qu’en dit l’archéologie. SPS. 2013 Jul [citado 28 Jan 2018]; n. 305. Disponível em: http://www.pseudo-sciences.org/spip.php?article2184.
Cunha E da 1985. Os Sertões. Editora Brasiliense S.A., São Paulo, 632 p.
De Carvalho MMX 2006. O desmatamento das florestas de araucária e o Médio Vale do Iguaçu: uma história de riqueza madeireira e colonizações. Dissertação (Mestrado em História), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 201 p.
De Carvalho MMX 2010. Uma grande empresa em meio à floresta: a história da devastação da floresta com araucária e a Southern Brazil Lumber and Colonization (1870-1970). Tese (Doutorado em História), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 300p.
De Carvalho MMX, Nodari ES 2008a. As origens da indústria madeireira e do desmatamento da floresta de araucária no Médio Vale do Iguaçu (1884-1920). Revista Cadernos do Ceom 21(29):63-82.
De Carvalho MMX, Nodari ES 2008b. A Lumber, o Contestado e a história do desmatamento da floresta de araucária (1911-1950). In IV Encontro Nacional da Anppas, Brasília, 20 p.
Dean W 1996. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. Companhia das Letras, São Paulo, 484p.
Drummond JA 1991. A história ambiental: temas, fontes e linhas de pesquisa. Estudos Históricos 4(8):177-97.
Espindola HS 2012. Sociedade, natureza e território: contribuição para a história ambiental. In ES Nodari, J Klug (Org.), História Ambiental e Migrações. Oikos, São Leopoldo, p. 167-197.
Gauld C 2006. Farquhar, o último Titã: um empreendedor americano na América Latina. Editora de Cultura, São Paulo, 520 p.
Gerhardt M 2012. Os caboclos e a história da paisagem. In PA Zarth, História do campesinato na Fronteira Sul. Letra & Vida, Porto Alegre; Chapecó, UFFS, p. 240-255.
Gerhardt M 2013. História Ambiental da erva-mate. Tese (Doutorado em História). Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 290 pp.
Gerhardt M, Nodari ES 2016. Patrimônio Ambiental, História e Biodiversidade. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science 5(3): 54-71.
Klein RM 1960.O aspecto dinâmico do pinheiro brasileiro. Sellowia 12(12): 17-44.
Koch Z, Corrêa MC 2002. Araucária: a floresta do Brasil Meridional. Olhar Brasileiro, Curitiba, 148 p.
Leão RM 2000. A floresta e o homem. Edusp; IPEF, São Paulo, 448 p.
Leibhardt B 1988. Interpretation and causal analysis: theories in environmental history. Environmental Review 12(1): 23-36.
Moretto SP 2014. A domesticação e a disseminação da feijoa (Acca sellowiana) do século XIX ao século XXI. Tese (Doutorado em História Cultural), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 432 p.
Nash R 2001. Wilderness and the American mind. Yale University Press, New Haven, 413 p.
Nodari ES 1999. A renegociação da etnicidade no oeste de Santa Catarina (1917-1954). Tese (Doutorado em História), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 68 p.
Nodari ES 2012. Mata Branca: o uso do machado, do fogo e do motosserra na alteração da paisagem no Estado de Santa Catarina. In ES Nodari, J Klug (Org.), História Ambiental e Migrações. Oikos, São Leopoldo, p.35-54.
Nora P 1992. Les Lieux de mémoire. Vol. III, Gallimard (Bibliothèque illustrée des histoires), Paris, 1652 pp.
Onf.fr [página na Internet]. França: Office national des forêts [atualizado em 22 de janeiro de 2018; citado em 28 de janeiro de 2018]. Disponível em: http://www.onf.fr/la-reunion/.
Pádua JA 2002. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista (1786-1888). Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 318 p.
Pádua JA 2010. As bases teóricas da história ambiental. Estudos Avançados 24(68):81-101.
Pereira OD 1950. Direito florestal brasileiro. Borsoi, Rio de Janeiro, 573 p.
Pires PTL, Zeni Junior DM, Gaulke D 2012. As Unidades de Conservação e a Floresta Ombrófila Mista no Estado do Paraná. Ciência Florestal 22(3):589-603.
Prochnow M 2009. O Parque Nacional das Araucárias e a Estação Ecológica da Mata Preta: Unidades de Conservação da Mata Atlântica. APREMAVI, Rio do Sul, 71p.
Reitz R, Klein RM 1966. Araucariáceas. Flora Ilustrada Catarinense. Herbário Barbosa Rodrigues, Itajaí, 62 p.
Ruellain A 2010. Des sols et des hommes un lien menacé. IRD, Paris, 105p.
Sachs I 2005. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Garamond, Rio de Janeiro, 96 p.
Savi M 2014. Análise da distribuição das unidades de conservação do Município de Curitiba-PR. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal), Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 188p.
Schama S 1995. Landscape and memory. Harper-Collins, London, 652 p.
Schmitz PI 2009. Povos indígenas associados à floresta com araucária. In CR Fonseca, Floresta com araucária: ecologia e desenvolvimento sustentável. Holos, Ribeirão Preto, p 283-291.
Souza LA 2011. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. AEDOS 8(3):264-268.
Stevenson CM, Wozniak J, Haoa S 1999. Prehistoric agricultural production on Easter Island (Rapa Nui), Chile. Antiquity, 73(282):801-812.
Thomé N 1983. Trem de Ferro: história da ferrovia no contestado. Lunardelli, Florianópolis, 198 p.
Tomporoski AA 2006. “O pessoal da Lumber!” Um estudo acerca dos trabalhadores da Southern Brazil Lumber and Colonization Company e sua atuação no planalto norte de Santa Catarina, 1910 - 1929. Dissertação (Mestrado em História), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 207p.
Tomporoski AA 2011. Entre o patrão e o coronel: a atuação da Lumber Company e as disputas políticas no pós-Contestado, 1917- 1920. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História. ANPUH, São Paulo, 1-14p.
Watling J, Iriarte J, Mayle FE, Schaan D, Pessenda LC, Loader NJ, Ranzi A 2017. Impact of pre-Columbian “geoglyph” builders on Amazonian forests. Proceedings of the National Academy of Sciences 114(8):1868-1873.
Wendling I, Zanetti F 2017. Araucária: particularidades, propagação e manejo de plantios. Vol. I. Embrapa, Brasilia, 176p.
Zarth PA 2012. Agricultura e impactos ambientais no Planalto do Rio Grande do Sul. In ES Nodari, J Klug (Org.), História Ambiental e Migrações. Oikos, São Leopoldo, p. 54-76.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This journal offers immediate free access to its content, following the principle that providing free scientific knowledge to the public, we provides greater global democratization of knowledge.
As of the publication in the journal the authors have copyright and publication rights of their articles without restrictions.
The Revista Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science follows the legal precepts of the Creative Commons - Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International.