Avaliação da Contaminação Ambiental por Arsênio e Estudo Epidemiológico da Exposição Humana em Paracatu-MG - Brasil

Autores

  • Zuleica Carmen Castilhos Centro de Tecnologia Mineral, CETEM, Brasil.
  • Eduardo Mello De Capitani Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil.
  • Iracina Maura de Jesus Instituto Evandro Chagas, IEC, Brasil. 
  • Edison Dausacker Bidone Universidade Federal Fluminense, UFF, Brasil.
  • William Zamboni de Mello Universidade Federal Fluminense, UFF, Brasil.
  • Marcelo de Oliveira Lima Instituto Evandro Chagas, IEC, Brasil. 
  • Kleber Raimundo Freitas Faial Instituto Evandro Chagas, IEC, Brasil. 
  • Lidiane Raquel Verola Mataveli Instituto Adolfo Lutz, IAL, Brasil.
  • Luciana Juncioni de Arauz Instituto Adolfo Lutz, IAL, Brasil.
  • Lilian Irene Dias da Silva Centro Tecnológico de Soluções Sustentáveis, CTSS, Brasil.
  • Aldo Pacheco Ferreira Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Brasil. 
  • Renata Souza Távora Centro de Desenvolvimento Sustentável, CDS/UNB, Brasil. 
  • Frédéric Mertens Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2020v9i1.p186-211

Palavras-chave:

Arsênio, Mineração de ouro, Saúde ambiental, Paracatu

Resumo

Apresentamos um estudo interdisciplinar onde condições ambientais, sociais e de saúde são integradas para avaliar o risco de exposição ao arsênio na população de Paracatu, devido à exploração da maior mina de ouro a céu aberto do Brasil. O estudo possui três fases: avaliação da contaminação ambiental; estudo epidemiológico de exposição ambiental humana; exame dos fatores associados aos comportamentos para reduzir o risco de exposição. As águas de consumo humano na área urbana não estão contaminadas com arsênio. Os teores de arsênio em urina indicam exposição mais alta em bairros próximos à mina, em concordância com os dados sobre material particulado atmosférico. A taxa de mortalidade por câncer não se mostrou superior aos controles. As redes sociais e relações de gênero são chave na adoção de comportamentos preventivos. Recomenda-se o estabelecimento de um Programa de Vigilância da exposição ao arsênio, com envolvimento do SUS, ao nível municipal, estadual e federal.

Biografia do Autor

Zuleica Carmen Castilhos, Centro de Tecnologia Mineral, CETEM, Brasil.

Doutorado em Geociências (Geoquímica) pela Universidade Federal Fluminense, UFF, Brasil. Tecnologista no Centro de Tecnologia Mineral, CETEM, Brasil.

Eduardo Mello De Capitani, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil.

Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil. Professor na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil.

Iracina Maura de Jesus, Instituto Evandro Chagas, IEC, Brasil. 

Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil. Pesquisadora no Instituto Evandro Chagas, IEC, Brasil. 

Edison Dausacker Bidone, Universidade Federal Fluminense, UFF, Brasil.

Doutorado pelo Institut National Polytechnique de Lorraine - Nancy - France, INPL, França. Professor na Universidade Federal Fluminense, UFF, Brasil.

William Zamboni de Mello, Universidade Federal Fluminense, UFF, Brasil.

Doutorado em Earth Sciences (Geochemical Systems) pela University of New Hampshire, UNH, Estados Unidos. Professor na Universidade Federal Fluminense, UFF, Brasil.

Marcelo de Oliveira Lima, Instituto Evandro Chagas, IEC, Brasil. 

Doutorado em Química pela Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil. Pesquisador no Instituto Evandro Chagas, IEC, Brasil. 

Kleber Raimundo Freitas Faial, Instituto Evandro Chagas, IEC, Brasil. 

Doutorado em Química pela Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil. Pesquisador no Instituto Evandro Chagas, IEC, Brasil. 

Lidiane Raquel Verola Mataveli, Instituto Adolfo Lutz, IAL, Brasil.

Doutorado em Ciências pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil, com período sanduíche em Centre National de la Recherche Scientifique. Pesquisadora no Instituto Adolfo Lutz, IAL, Brasil.

Luciana Juncioni de Arauz, Instituto Adolfo Lutz, IAL, Brasil.

Doutorado em Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas-USP, FCF-USP, Brasil. Pesquisadora no Instituto Adolfo Lutz, IAL, Brasil.

Lilian Irene Dias da Silva, Centro Tecnológico de Soluções Sustentáveis, CTSS, Brasil.

Doutorado em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil. Especialista de Laboratório no Centro Tecnológico de Soluções Sustentáveis, CTSS, Brasil.

Aldo Pacheco Ferreira, Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Brasil. 

Doutorado em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil. Tecnologista em Saúde Pública na Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Brasil. 

Renata Souza Távora, Centro de Desenvolvimento Sustentável, CDS/UNB, Brasil. 

Doutorado em andamento em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília, UnB, Brasil. Mestrado em Desenvolvimento Sustentável pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável, CDS/UNB, Brasil. 

Frédéric Mertens, Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Doutorado em Sciences de l'Environnement pela Université du Québec à Montréal, UQAM, Canadá. Doutorado em Ciências pela Université Libre de Bruxelles, ULB, Bélgica. Professor na Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

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Publicado

2020-03-04

Como Citar

CASTILHOS, Zuleica Carmen et al. Avaliação da Contaminação Ambiental por Arsênio e Estudo Epidemiológico da Exposição Humana em Paracatu-MG - Brasil. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 186–211, 2020. DOI: 10.21664/2238-8869.2020v9i1.p186-211. Disponível em: https://revistas2.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2899. Acesso em: 26 dez. 2024.