Jiçara: frutos de resiliência em Guaraqueçaba (PR)

Autores

  • Natália dos Santos Esteves Universidade Federal do Paraná – Setor Litoral.
  • Marisete T. Hoffmann-Horochovski Universidade Federal do Paraná.
  • Aparecida Camargo Universidade Federal do Paraná.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2016v5i3.p39-53

Resumo

Este artigo aborda a utilização da espécie juçara (Euterpe edulis Mart.), planta nativa da Mata Atlântica, no município de Guaraqueçaba, litoral norte do Estado do Paraná, Brasil. Na região, a palmeira, originalmente conhecida como jiçara, é importante tanto para a preservação do meio ambiente quanto para a sobrevivência material de diferentes comunidades tradicionais, especialmente as rurais. Por meio da oralidade, história de vida e da observação participante foi possível conhecer diversas possibilidades de aproveitamento da jiçara, inclusive a prática do despolpamento artesanal realizada por morador da região. Os principais resultados apontam para uma dupla eficácia do fruto, utilizado tanto para alimentação humana com os sucos e derivados da polpa, quanto para o processo de germinação das sementes que são devolvidas à terra após a prática do despolpamento e, por consequência, promovem resiliência ambiental e social.

Biografia do Autor

Natália dos Santos Esteves, Universidade Federal do Paraná – Setor Litoral.

Psicóloga; Mestranda em Desenvolvimento Territorial Sustentável- Universidade Federal do Paraná – Setor Litoral.

Marisete T. Hoffmann-Horochovski, Universidade Federal do Paraná.

Doutora em Sociologia (UFPR). Professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável da Universidade Federal do Paraná.

Aparecida Camargo, Universidade Federal do Paraná.

Mestre em Turismo – Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2016-12-20

Como Citar

ESTEVES, Natália dos Santos; HOFFMANN-HOROCHOVSKI, Marisete T.; CAMARGO, Aparecida. Jiçara: frutos de resiliência em Guaraqueçaba (PR). Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 5, n. 3, p. 39–53, 2016. DOI: 10.21664/2238-8869.2016v5i3.p39-53. Disponível em: https://revistas2.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2044. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Uso e conservação da Biodiversidade