MICROCEFALIA CONGÊNITA PELO ZIKA VÍRUS: CUIDADOS ODONTOLÓGICO

Autores

  • Ludmila Alice da Cunha RODRIGUES Universidade Paulista, Campus Flamboyant
  • Carlos Rodolfo MOHN NETO

DOI:

https://doi.org/10.37951/2317-2835.2019v24i1.p79-87

Resumo

O tratamento odontológico em pacientes com síndrome da microcefalia por infecção de Zika Vírus torna-se
um procedimento complexo e limitado pela ausência de protocolos de atendimento. A descrição de
microcefalia congênita por Zika Vírus permite o conhecimento e compreensão dessa patologia para
definição de uma terapêutica mais adequada e eficaz. É necessário identificar sua história, epidemiologia,
transmissão, terapêutica, prevenção, diagnóstico e rastreio, assim como compreender a transmissão
vertical, sua consequência, a Síndrome da Microcefalia Congênita por infecção de Zika Vírus, e elucidar a
intervenção do dentista. O presente trabalho se propôs a realizar uma revisão de literatura em publicações
entre os anos de 2014 e 2019, através de banco de dados: BVS, ECDC, Lilacs, PubMed e Scielo. Pode-se
perceber má formações nas estruturas neurais e cranianas de crianças infectadas verticalmente pelo Zika
Vírus, adquiridos por transmissão vertical durante a gravidez. Devido ao tropismo deste vírus por células
tronco-neurais, ocorre um prejuízo na diferenciação neuronal, resultando em microcefalia, alterações
anatômicas no sistema estomatognático com quadro clínico com tônus muscular alterado, interferindo na
dinâmica de sucção, deglutição e lábios, assim como na respiração bucal. As complicações odontológicas
englobam doenças periodontais, cárie dentária, má oclusão, micrognatia, atraso na irrupção dentária,
disfagia, briquismo e traumatismos dentários.
PALAVRAS-CHAVE: Contenção de Riscos Biológicos; Indicadores de Desenvolvimento Sustentável; Meio Ambiente; Esterilização; Controle de Infecções

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Publicado

2020-07-13