Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e o Descumprimento dos Preceitos do Desenvolvimento Sustentável e da Justiça Ambiental

Autores

  • Hudson Santos da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, IFRJ, Brasil.
  • Carlos José Saldanha Machado Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.
  • Rodrigo Machado Vilani Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2019v8i3.p313-337

Palavras-chave:

Comperj, Desenvolvimento Sustentável, Desigualdades, Justiça

Resumo

Os megaempreendimentos ocupam lugar de destaque na política de desenvolvimento brasileira, sendo apresentados como propulsores do progresso nacional. Historicamente, este modelo resulta em cenários de injustiça ambiental, caracterizados por conflitos socioambientais, desigualdades socioeconômicas, desequilíbrio no acesso a informações e desvantagens para as populações historicamente marginalizadas. O objetivo desse trabalho é verificar, se os investimentos no setor de petróleo e gás natural do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) do Governo Federal, especificamente do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), seguem o mesmo padrão histórico de injustiça ambiental. Com base em uma metodologia qualitativa de análise de documentos oficiais do empreendimento e de matérias de jornais e revistas sobre sua realização, chega-se à conclusão de que há um desalinhamento entre os investimentos e as possibilidades de desenvolvimento sustentável, uma desorganização na execução do investimento e sua captura por interesses privados através de práticas de corrupção por agentes públicos.

Biografia do Autor

Hudson Santos da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, IFRJ, Brasil.

Doutorado em Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil. Professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, IFRJ, Brasil.

Carlos José Saldanha Machado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.

Doutorado em Antropologia pela Université Paris Descartes, Paris V, França. Pesquisador na Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Brasil. Professor na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.

Rodrigo Machado Vilani, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, Brasil.

Doutorado em Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil. Professor na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, Brasil.

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Publicado

2019-09-01

Como Citar

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