Recursos Híbridos? Sobre a Proliferação das Águas Minerais

Autores

  • Raphael Vianna Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Fatima Branquinho Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2018v7i2.p165-185

Palavras-chave:

Água Mineral, História da Medicina, Estudos das Ciências e das Técnicas

Resumo

Do subsolo às fontes, e das fontes às garrafas, as águas minerais reúnem muitos interesses. O objetivo deste artigo é analisar, sem esgotar, o momento em que as águas minerais foram progressivamente deixando de ser um objeto exclusivo da medicina para se tornar uma questão de interesse industrial, um processo que entendemos como uma hibridização. A análise da rede heterogênea que está na origem dessa proliferação foi o caminho adotado para alcançar tal objetivo. Mas se antes as águas minerais foram consideradas como remédios, atualmente, no Brasil, elas são consideradas como recursos minerais, e não como recursos hídricos. Esta é uma situação que favorece a ocorrência de conflitos. É daí que nasce o conceito de recursos híbridos, uma ferramenta que pode ajudar a pensar a extensão e a natureza das redes nas quais as águas minerais estão envolvidas, o que se sugere fundamental para refletir sobre o seu futuro político.

Biografia do Autor

Raphael Vianna, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorado em andamento em Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.

Fatima Branquinho, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil. Docente na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.

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Publicado

2018-08-30

Como Citar

VIANNA, Raphael; BRANQUINHO, Fatima. Recursos Híbridos? Sobre a Proliferação das Águas Minerais. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 165–185, 2018. DOI: 10.21664/2238-8869.2018v7i2.p165-185. Disponível em: https://revistas2.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2958. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Ambiente, Saúde e Bem Estar Humano