A História do Conceito de Conservação e o Caso da Onça-Pintada no Brasil

Autores

  • Fernanda Pereira de Mesquita nora Universidade de Brasília, UnB, Brasil.
  • José Luiz de Andrade Franco Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2018v7i3.p295-315

Palavras-chave:

Conservação, História dos Conceitos, História da Ciência, Onça-Pintada

Resumo

O presente artigo relaciona a história do conceito de conservação com as estratégias de conservação da onça-pintada no Brasil, desenvolvidas a partir do final da década de 1970. Buscou-se compreender os significados agregados ao conceito de conservação, quais elementos foram incorporados, os seus deslocamentos e o que eles informam acerca das interações com circunstâncias e práticas sociais. Para tanto, foram analisadas fontes bibliográficas primárias e secundárias sobre a história da conservação, publicações científicas sobre a onça-pintada no Brasil, e foram consultados sites de projetos de conservação. Observou-se que o conceito de conservação foi apropriado de diversas formas: a conservação pensada por especialistas e com base no valor intrínseco e ecológico da espécie, assim como a conservação com base nos requisitos do “mundo real”, em função, sobretudo, do conflito com populações humanas. Essas apropriações refletem a dinamicidade do conceito, que comunica com questões de cunho filosófico, cultural, político e econômico.

Biografia do Autor

Fernanda Pereira de Mesquita nora, Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Doutorado em andamento em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

José Luiz de Andrade Franco, Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Doutorado em História pela Universidade de Brasília, UnB, Brasil. Docente na Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

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Publicado

2018-12-24

Como Citar

NORA, Fernanda Pereira de Mesquita; FRANCO, José Luiz de Andrade. A História do Conceito de Conservação e o Caso da Onça-Pintada no Brasil. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 7, n. 3, p. 295–315, 2018. DOI: 10.21664/2238-8869.2018v7i3.p295-315. Disponível em: https://revistas2.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2712. Acesso em: 26 dez. 2024.