The Importance of the Periphery

How the ocean was perceived during late medieval Christianity in the Iberian southwest

Authors

  • Paulo Catarino Lopes Instituto de Estudos Medievais (IEM) e CHAM - Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-NOVA).

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2018v7i1.p159-178

Keywords:

Ocean perception, Middle Ages, Christianity, Iberian Southwest

Abstract

The following article focuses on two fundamental questions about how the ocean was perceived in late medieval Christianity: how did Christians envisage the oceanic element at a time of historical crossroads? What weight did this “world view†have in (people’s) daily contact with the ocean, especially along the southwestern coasts of Christianity? During the Middle Ages, two perceptions of the ocean prevailed in the Iberian territory. The first, inherited directly from the medieval autorictas, particularly St. Isadore of Seville, was in consonance with medieval Europe’s more continental and rural view, and tended to eliminate the aquatic element from the horizon – or minimize it as much as possible. The second, more positive and optimistic, became especially predominant in the south of Christendom, and was therefore closer to the Classical and Muslim heritage.  This second view was associated with the resurgence of urban life in Europe, and the repossession of the coastal and maritime areas from the Muslims, both in the Mediterranean and the Atlantic. In the Iberian Peninsula, particularly in Portugal, the second, more open and benign view of the ocean prevailed after the transition from the Middle Ages to the Modern Era. However, it was still permeated by vestiges of the continental vision, more averse to the sea …

Author Biography

Paulo Catarino Lopes, Instituto de Estudos Medievais (IEM) e CHAM - Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-NOVA).

Instituto de Estudos Medievais (IEM) e CHAM - Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-NOVA).

References

Akkari H (Ed.) 2002. La Méditerranée médiévale: perceptions et représentations, Maisonneuve & Larose/Editions de la Méditerranée, Paris/Tunis.
Alighieri D 1998. A Divina Comédia, Círculo de Leitores, Lisboa.
Avieno 1992. Orla Marítima, Coimbra, INIC.
Braudel F 1990. História e Ciências Sociais, Editorial Presença, Lisboa.
Carrizo Rueda S 1996. Morfología y variantes del Relato de Viajes. In F. Fernández y A. Pérez (Ed.), Libros de viaje, Servicio de Publicaciones, Universidad de Múrcia, Murcia, pp. 119-126.
Céspedes del Castillo G 1991. La exploración del Atlântico, Mapfre, Madrid.
Cintra L (Ed.) 2009. Crónica Geral de Espanha de 1344, vol. II, INCM, Lisboa.
Delumeau J 1994. Uma História do Paraíso ― O Jardim das Delícias, Terramar, Lisboa.
Delumeau J 2001. História do Medo no Ocidente 1300-1800, Companhia das Letras, São Paulo.
Delumeau J 2004. A Civilização do Renascimento, Edições 70, Lisboa.
Díaz & Díaz M 1993. Trezenzonio. In G. Lanciani e G. Tavani (Eds.). In Dicionário da Literatura Medieval Galega e Portuguesa, Editorial Caminho, Lisboa, pp. 195-197.
Eugenia Popeanga 1991. Lectura e investigación de los libros de viajes medievales. Filología Románica, Anejo I: pp. 9-26.
Fonseca L (Ed.) 1993. O Atlântico: a memória de um Oceano. vol. I - Do Imaginário do Atlântico ao Atlântico Imaginado, Banco Português do Atlântico, Porto.
Haenens A 1984. Europe of the North Sea and the Baltic: The World of the Hanse, Fonds Mercator, Antwerp.
Holy Bible 1992. Bíblia Sagrada. Difusora Bíblica (Missionários Capuchinhos), Lisboa.
Juan Gil 2001. Ilhas Fantásticas. Oceanos, 46: pp. 11-24.
Koiso K 2004. Mar, medo e morte: aspectos psicológicos dos naúfragos na história trágico-marítima, nos testemunhos inéditos e noutras fontes, vol. I, Patrimonia, Cascais.
Krus L 1983. Ara Consagrada aos Lares Marinhos. In J Mattoso (Ed.), Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento. Os Antecedentes Medievais dos Descobrimentos, Presidência do Conselho de Ministros – Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura – Imprensa Nacional / Casa da Moeda, Lisboa, p. 242.
Krus L 1998a. Primeiras imagens do mar: entre o Desejo e o Medo. In F Pereira, M Coutinho, M Figueiredo (Eds.), A arte e o mar, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, pp. 29-39.
Krus L 1998b. O imaginário português e os medos do mar. In A Novaes (Ed.), A descoberta do homem e do mundo, Ministério da Cultura – Fundação Nacional de Arte – Companhia das Letras, São Paulo, pp. 95-105.
Lane F 1973. Venice, A Maritime Republic, JHU Press, Baltimore and London.
Le Goff J 1993. Para um Novo Conceito de Idade Média — Tempo, Trabalho e Cultura no Ocidente, Editorial Estampa, Lisboa.
Le Goff J 1994. O Imaginário Medieval, Editorial Estampa, Lisboa.
Le Goff J 1995. A Civilização do Ocidente Medieval, vol. I, Editorial Estampa, Lisboa.
Lopes G (Ed.) 2016. Cantigas medievais galego-portuguesas: corpus integral profano, vol. I, BNP/IEM/CESEM, Lisboa.
Marques A 1992. Hansa e Portugal na Idade Media, Editorial Presença, Lisboa.
Martin H 1996. Mentalités Médiévales, XIème - XVème siècle, Presses Universitaires de France, Paris.
Mattoso J 1983. A representação do mundo. In J Mattoso (Ed.), Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento. Os Antecedentes Medievais dos Descobrimentos, Presidência do Conselho de Ministros – Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura – Imprensa Nacional / Casa da Moeda, Lisboa, pp. 43-50.
Mattoso J 1993. O medo do mar. In Le Caravelle Portoghesi sulle Vie delle Indie: le cronache di scorpeta fra realtá e letteratura. Atti dell Convegno Internazionale, Milano, 1990, Consiglio Nazionale delle Ricerche / Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (org.), Bulzoni, Roma, pp. 265-274.
Mattoso J 2009. Naquele Tempo. Ensaios de História Medieval, Temas e Debates, Lisboa.
Mollat M 1990. Los exploradores del siglo XIII al XVI: Primeiras miradas sobre nuevos mundos, Fondo de Cultura Económica, Ciudad de México.
Nascimento A (Ed.) 1998. Navegação de S. Brandão nas fontes portuguesas medievais, Edições Colibri, Lisboa.
Nascimento A, Gomes S (Eds.) 1988. S. Vicente de Lisboa e seus milagres medievais, Didaskalia, Lisboa.
Parry J 1981. The Discovery of the Sea, University of California Press, London.
Pereira D 1988. Esmeraldo de Situ Orbis, Academia Portuguesa da História, Lisboa.
Pérez Priego M 1984. Estudio Literario de los libros de viajes medievales. Epos, vol. I, pp. 217-239.
Pliny 1958-1962. Natural History, vol. III, Harvard University Press, Harvard.
Ragosta R 1981. Le Genti del Mare Mediterraneo, Lucio Pironti, Napoli.
Rose S 2007. The Medieval Sea, Hambledon Continuum, London.
Roux J 1985. Les explorateurs au Moyen Age, Paris, Fayard.
Séneca 1973. Medeia, Editora Abril, São Paulo.
Sevilha I 1983. Etimologias, vol. II, Editorial Católica, Madrid.
Shakespeare W 1992. A Tempestade, Lello & Irmão Editores, Porto.
Tangheroni M 1996. Commercio e navigazione nel Medioevo, Roma, Laterza.
Zumthor P 1994. La Medida Del Mundo ― Representatión del espacio en la Edad Media, Cátedra, Madrid.
Zurara G 1915. Crónica da tomada de Ceuta por el Rei D. João I, Academia das Sciências de Lisboa, Lisboa.
Zurara G 1998. Crónica da Guiné, Civilização, Lisboa.

Downloads

Published

2018-05-11

How to Cite

LOPES, Paulo Catarino. The Importance of the Periphery: How the ocean was perceived during late medieval Christianity in the Iberian southwest. Fronteiras - Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 159–178, 2018. DOI: 10.21664/2238-8869.2018v7i1.p159-178. Disponível em: https://revistas2.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2710. Acesso em: 18 may. 2024.

Issue

Section

Dossier - History, Science and Nature