Paisagens da Mobilidade na Cidade de Anápolis: o caso da Avenida Brasil

Autores

  • Tiago José Duarte Rézio Faculdade Metropolitana de Anápolis.
  • Milena d’Ayala Valva Universidade Estadual de Goiás (UEG).

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2016v5i3.p219-237

Resumo

As discussões levantadas nesse artigo tomam partido da escala regional e, sobretudo da escala local, para analisar como os impactos causados por intervenções urbanísticas e de infraestrutura ocorridas na Av. Brasil em Anápolis, Goiás, interferem na dinâmica da circulação da cidade e principalmente na mobilidade do pedestre e sua relação com a paisagem. Progressivamente a saturação da capacidade viária da Avenida está gerando eventos que reduzem a eficiência não só da própria via, mas da cidade em seu conjunto, dada a importância dessa arterial no contexto urbano. Entende-se que compreender as dinâmicas que envolvem a Av. Brasil, o pedestre e a paisagem no qual ele se insere, será fundamental para uma reflexão acerca da produção do espaço urbano em Anápolis. Desta forma, justificamos os estudos sobre o direcionamento dos investimentos em mobilidade e em uma infraestrutura urbana socialmente justa.

Biografia do Autor

Tiago José Duarte Rézio, Faculdade Metropolitana de Anápolis.

Arquiteto e urbanista (UEG). Mestre em Ciências Sociais e Humanidades (TECCER-UEG). Docente nas disciplinas Estudo da Paisagem e Gestão e Planejamento Urbano na Faculdade Metropolitana de Anápolis.

Milena d’Ayala Valva, Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Arquiteta e Urbanista. Docente da linha de pesquisa Dinâmicas Territoriais no Cerrado, do Programa de Pós Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (TECCER) pela Universidade Estadual de Goiás (UEG).

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Publicado

2016-12-20

Como Citar

RÉZIO, Tiago José Duarte; VALVA, Milena d’Ayala. Paisagens da Mobilidade na Cidade de Anápolis: o caso da Avenida Brasil. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 5, n. 3, p. 219–237, 2016. DOI: 10.21664/2238-8869.2016v5i3.p219-237. Disponível em: https://revistas2.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2051. Acesso em: 21 nov. 2024.