Bioeconomia na Amazônia: uma análise dos segmentos de fitoterápicos & fitocosméticos, sob a perspectiva da inovação

Autores

  • Kleber Abreu Sousa Universidade Federal do Tocantins
  • Alain Hernández Santoyo UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Weimar Freire Rocha Junior UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Mariana Riberio De Matos UFT - Universidade Federal do Tocantins
  • Andréia de Carvalho Silva UFT - Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2016v5i3.p151-171

Resumo

Este estudo realizou uma análise dos segmentos de fitoterápicos & fitocosméticos, sob a ótica da inovação, a partir da evolução do conceito de bionegócios na Amazônia. Foram investigadas 9 empresas dos segmentos propostos, com o objetivo de conhecer a dinâmica da inovação no estado do Amazonas. Por meio desse trabalho foi possível evoluir teoricamente na construção de um conceito de bionegócios, e através da pesquisa de campo pôde-se concluir que o ambiente inovativo empresarial começa a ganhar mais robustez para os segmentos investigados. Este fato fica claro quando se observa a articulação da maioria das empresas com as Instituições de Ciência e Tecnologia-ICT’s, e a preocupação das empresas de fitoterápicos & fitocosméticos em concorrer à editais de subvenção. Os resultados dessa pesquisa deixam claro que a grande demanda por editais públicos sugere que a oferta de programas estaduais de subvenção econômica, de forma contínua e dinâmica, pode estimular o surgimento de novas empresas regionais nos segmentos propostos.

Biografia do Autor

Kleber Abreu Sousa, Universidade Federal do Tocantins

Atualmente está em estágio pós-doutoral na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, possui doutorado em Biotecnologia, na área de Gestão da Inovação pela Universidade Federal do Amazonas, mestrado em Engenharia de Produção também pela Universidade Federal do Amazonas, especialização em Engenharia de produção pela Universidade da Amazônia, MBA executivo em Gestão de organizações pela Universidade Federal do Amazonas e graduação em Administração de Empresas. Tem experiência na área de Administração de Negócios atuando principalmente no seguinte tema: Desenvolvimento regional, Gestão de Novos Negócios e Inovação.Tem experiência na implantação e gestão de incubadoras de empresas, foi consultor do SEBRAE e FAPEAM na elaboração de programas e editais de apoio à inovação empresarial. Atualmente é professor efetivo da Universidade Federal do Tocantins, atuando no Programa de Mestrado em Cultura e Território - PPGCULT, orientando trabalhos nas áreas de desenvolvimento regional e políticas públicas.

Alain Hernández Santoyo, UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Graduação em Economia pela Universidade de Pinar del Río (2005), Mestrado em Administração de Empresas Agropecuárias pelo Centro de Estudos sobre Desenvolvimento Cooperativo e Comunitário da Universidade de Pinar del Río (2007), Doutor em Ciências Econômicas pela Universidade de Alicante, Espanha (2012), no âmbito do Programa de Desenvolvimento Sustentável das Florestas Tropicais: manejo florestal e turístico, Pósdoutor pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PPGTE/UTFPR), no Programa CAPES/MES Cuba Docente (2013) e Pósdoutorando no Programa CAPES/MES Cuba Projeto (2014). Atualmente é professor pósdoutorando do Programa de PósGraduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), membro do Centro de Estudos sobre Meio Ambiente e Recursos Naturais (UPR), membro do Comitê Acadêmico de Mestrado em Gestão Ambiental, membro do Grupo de Tecnologia de Gestão Ambiental e Meio Ambiente (TEMA) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, Brasil e membro do Conselho Executivo Nacional da Sociedade Cubana de Economia e Meio Ambiente. Serve como parecerista ad hoc do International Journal of Agricultural Economics and Extension, Waste Management, Revista Tecnologia e Sociedade, Revista Retos de la Dirección e Acta Scientiarum Human and Social Sciences. O professor tem deselvolvido estagios de doutorado e pós-doutorado na Universidade de Alicante, 2007, Universidade de Guadalajara 20092010 e na Universidade Tecnológica Federal do Paraná 2013; 20142015. Participa em vários projectos de pesquisa nacionais e internacionacionaisl e conta com reconhecidas publicações em revistas científicas indexadas nas bases do ISI (SCISCIE) assim com em outras bases de dados internacionais. Suas áreas de atuação são: estatística matemática, modelagem multiucritério e avaliação econômica de bens e serviços ambientais.

Weimar Freire Rocha Junior, UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal de Lavras (1989), Mestre em Economia Agrária (Economia Aplicada) pela Universidade de São Paulo (1994) e Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001). Bolsista produtividade pela Fundação Araucária. Atualmente é professor associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná onde leciona no Curso de Ciências Econômicas e no Programa de Pós-graduação stricto sensu em Desenvolvimento Regional & Agronegócio (mestrado e doutorado). Atua como pesquisador nos grupos GEPEC e TRANSLOG, direcionando suas pesquisas nos seguintes temas: agronegócio, erva-mate, nova economia institucional e logística.

Mariana Riberio De Matos, UFT - Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Goiás (2006). Trabalhou no Banco Bradesco SA de 2007 a 2014. Atualmente é servidora técnica administrativa da Fundação Universidade Federal do Tocantins e mestranda no PPGCUL - Programa de Pós Graduação em Cultura e Território. Tem experiência nas seguintes áreas: gestão financeira, crédito, cobrança, economia, investimentos.

Andréia de Carvalho Silva, UFT - Universidade Federal do Tocantins

Mestranda em Estudos de Cultura e Território, especialista em Administração Pública com Ênfase em Gestão Universitária e graduada em História, todas pela Univerdidade Federal do Tocantins-UFT. Servidora efetiva da Universidade Federal do Tocantins com o cargo de Técnico em Assuntos Educacionais, exercendo função na área de Gestão de Pessoas como Gerente da Gerência de Desenvolvimento Humano do Campus de Araguaína.

Referências

Abrantes JS 2002. Bio (sócio) diversidade e Empreendedorismo Ambiental na Amazônia. Garamond, Rio de Janeiro.
Araújo FG 2010. Iniciativas em bionegócios e o programa pappe-subvenção no estado do Amazonas. Revista T&C Amazônia, 8(19):.
Assad ALD 2002. Programa de Biotecnologia e Recursos Genéticos – Definição de Metas. Secretaria de Políticas e Programas de Ciência e Tecnologia do MCT, Brasília.
Becker BK 2007. Proposta de política de ciência e tecnologia para a Amazônia. Parcerias Estratégicas, 19:47-55.
Benchimol S 2000. Comércio Exterior da Amazônia Brasileira. Ed. Valer, Manaus.
Botelho JBLR 2005. Perfil e potencial do arranjo produtivo de fitoterápicos. SEBRAE/AM, Manaus.
Brasil 2004. Lei da Inovação: Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004. [cited 2011 Sep. 22]. Available from: http://www.planalto.gov.br.
Cassiolato JE, Lastres HM 2004. Foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In HMM Lastres, JE Cassiolato, ML Maciel. Pequena Empresa: cooperação e desenvolvimento local. Relume Dumará Editora, Rio de Janeiro.
Ebole MF 2007. O Perfil da Biotecnologia no Brasil: Investimentos, Recursos Humanos e a indústria de Biotecnologia. [cited 2012 Jun. 25]. Available from: www.eq.ufrj.br.
Enriquez G 2008. Desafios da Sustentabilidade da Amazônia: Biodiversidade, cadeias produtivas e comunidades extrativistas integradas. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília. 460 pp.
FAO 1995. Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. FAO, São Paulo. 145 pp.
Freire CT 2011. Mapeamento da Biotecnologia no Brasil. RD Biotec/Cebrap.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2007. Pesquisa de Inovação Tecnológica – PINTEC – 2005. IBGE, Rio de Janeiro. 160 pp.
Juma C, Konde V 2001. The New Bioeconomy – Industrial and Enviroment Biotechnology in Developing Countries. United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD), Genebra.
Lasmar DJ 2008. Valorização da Biodiversidade: Capacitação e Inovação Tecnológica na Fitoindústria no Amazonas. Tese de doutorado. Rio de Janeiro.
Marconi MA, Lakatos EM 2001. Metodologia do trabalho científico. Atlas, São Paulo.
Miguel LM 2007. Uso Sustentável da Biodiversidade na Amazônia Brasileira: experiências atuais e perspectiva das bioindústrias de cosmético e fitoterápico. USP - Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana, São Paulo. 171 pp.
OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) 2005. Manual de Oslo: Diretrizes para a coleta e interpretação de dados sobre inovação. OCDE, Paris.
OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) 2002. Manual Frascati: Metodologia para a definição da investigação e desenvolvimento experimental. OCDE.
Siani AC 2003. Desenvolvimento tecnológico de fitoterápicos: Plataforma Metodológica. Scriptorio, Rio de Janeiro.
Valle MG do, Santos M 2008. A Biotecnologia como instrumento de desenvolvimento econômico e social. Univ.Rel.Int., 6(1):.
Vasconcellos GA, Frickman SS 2010. Oportunidades para a inovação e aproveitamento da biodiversidade amazônica em bases sustentáveis. Revista T&C Amazônia, 8(19):.
Viotti EB 2005. Inovação Tecnológica na Indústria Brasileira: Um exercício no uso de indicadores de inovação e algumas propostas para o seu aperfeiçoamento. Parcerias Estratégicas. CGEE, 20:.

Publicado

2016-12-20

Como Citar

SOUSA, Kleber Abreu; SANTOYO, Alain Hernández; ROCHA JUNIOR, Weimar Freire; DE MATOS, Mariana Riberio; SILVA, Andréia de Carvalho. Bioeconomia na Amazônia: uma análise dos segmentos de fitoterápicos & fitocosméticos, sob a perspectiva da inovação. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 5, n. 3, p. 151–171, 2016. DOI: 10.21664/2238-8869.2016v5i3.p151-171. Disponível em: https://revistas2.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/1759. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Uso e conservação da Biodiversidade