CRIANÇAS E ADOLESCENTES AUTORES DE ATO INFRACIONAL E SUBJETIVIDADE: DESAFIOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.37951/2358-260X.2021v8i1.5863Resumo
A sociedade moderna tem enfrentado um pânico social crescente em que a mídia espalha as taxas de crimes e violência de maneiras sensacionalistas pelos meios de comunicação. Nesse contexto, estão envolvidos no “mundo do crime”, os adolescentes autores de atos infracionais, que são atos contrário às normas, sendo ilegal e julgado por lei, como consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É de extrema preocupação as situações dos jovens em conflito com a lei, principalmente no que tange às práticas dos profissionais de psicologia para modificar essa realidade. Há uma tendência política e social de intervir na substância do problema sem investigar sua causa raiz, acreditando que sua solução só é alcançada por meio de leis e decretos, separados das necessidades das crianças e adolescentes no Brasil. Pretende-se problematizar as questões relacionadas à prática profissional dos psicólogos neste contexto; compreender o papel da psicologia na reinserção social das crianças e adolescentes em medidas socioeducativas e fatores de reincidência. Mapear e rastrear os principais textos sobre o tema; buscar analisadores na história; analisar e construir mapas das relações de poder e esquema de forças; traçar diagramas; problematizar objetos e práticas. A metodologia utilizada é a cartografia, método postulado por Deleuze e Guattari (1995) na introdução do livro Rizoma: esquizofrenia e capitalismo e parte de um novo entender sobre o pesquisar. Nesse trabalho, tecemos dois diagramas desenrolando suas linhas de força, poder/saber e buscando as linhas de fuga, de resistência – talvez o grande desafio da psicologia nesse campo.
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