PERFIL DE SUSCETIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS EM INFECÇÕES COMUNITÁRIAS DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES DA CIDADE DE ANÁPOLIS/GO
DOI:
https://doi.org/10.37951/refacer.v10i1.5876Palavras-chave:
Antibiograma, E. coli, Infecção urináriaResumo
Introdução: A infecção do trato urinário (ITU) é a segunda infecção mais comum na
população em geral e apresenta uma alta prevalência em mulheres. As enterobactérias são os
agentes mais envolvidos. Objetivo: Avaliar o perfil de suscetibilidade antimicrobiana in vitro
de enterobactérias isoladas de uroculturas. Métodos: Estudo descritivo transversal realizado
no período de agosto a dezembro de 2017 no Laboratório de Análises Clínicas da
UniEVANGÉLICA. Amostras de urina de jato médio de 333 pacientes do sexo feminino,
com pedidos de urocultura foram semeadas nos meios de cultura apropriados para isolamento.
A identificação dos bacilos Gram negativos foi realizada por meio do Sistema Bactray® e o
antibiograma foi realizado pelo método Kirby–Bauer. Resultados: Foram isoladas
enterobactérias em 13,2% (n=44) das amostras analisadas. Com relação a identificação, a
maioria dos isolados foram de E. coli (65,9%; 29/44), seguidos por Klebsiella sp. (9,1%;
4/44), Acinetobacter baumannii (9,1%; 4/44), Morganella morganii (9,1%; 4/44) e Hafnia
alvei (6,8%; 3/44). O maior percentual de resistência das enterobactérias isoladas foi
observado para ampicilina, seguido da celafosporina de primeira geração (cefalotina),
norfloxacina e ciprofloxacina. Das enterobactérias isoladas, 40% (12/30) apresentaram
resistência a dois ou mais fármacos de classes diferentes, sendo que oito isolados de E. coli
demonstraram multirresistência. Conclusões: A E. coli foi a enterobactéria mais
frequentemente isolada e com perfil de resistência a múltiplos fármacos.
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