TRATAMENTO HORMONIOTERÁPICO NÃO ALTERA A FORÇA DE PREENSÃO MANUAL EM MULHERES SOBREVIVENTES DO CÂNCER DE MAMA.
DOI:
https://doi.org/10.37951/2674-9181.2021v3i1.5575Palavras-chave:
Força, Preensão manual, Câncer de mamaResumo
Introdução: A hormonioterapia é um tipo de tratamento eficiente contra o câncer de mama. Contudo, recentes evidências têm demonstrado efeitos colaterais negativos no estado geral da saúde em mulheres nessa condição. Nesse sentido, vale ressaltar que a força muscular é um importante componente da aptidão física que está relacionado a saúde. Objetivo: Comparar a força de preensão manual (FPM) de indivíduos saudáveis (SD) com indivíduos sobreviventes do câncer de mama (SCM) sob tratamento hormonal. Metodologia: Foram recrutadas 10 mulheres sobreviventes do câncer de mama (SCM) que estavam realizando hormonioterapia e 10 mulheres saudáveis (SD). Foi realizado o teste de força de preensão manual (FPM) a fim de comparar os valores entre os grupos. O teste T independente foi utilizado para comparar as médias dos dados paramétricos entre os grupos. O nível de significância foi p≤0,05. Resultados: Não foram encontradas diferenças entre os grupos SCM e SD no membro direito (25,5 ± 5,9 Kg e 27,0 ± 3,3 Kg, respectivamente (p= 0,09)) e esquerdo (24,2 ± 6,0 Kg e 26,0 ± 4,3 Kg, respectivamente (p= 0,21)). Conclusão: Podemos considerar que a FPM não foi influenciada pelo tratamento hormonal, demostrando valores semelhantes entre os grupos. Sendo assim, profissionais da saúde podem utilizar este conhecimento a fim de viabilizar estratégias durante a terapia hormonal que exijam força muscular como a prática de exercício físico, a fim de melhorar o prognostico da doença.
Referências
2. Stewart, B. W., Wild CP. World Cancer Report 2014 - WHO - OMS -. IARC Nonserial Publ. 2014;630.
3. Ferlay J, Soerjomataram I, Dikshit R, Eser S, Mathers C, Rebelo M, et al. Cancer incidence and mortality - Major patterns in GLOBOCAN 2012, worldwide and Georgia. Bull Georg Natl Acad Sci. 2015;9(1):168–73.
4. Dos Santos WDN, Gentil P, de Moraes RF, Ferreira Júnior JB, Campos MH, de Lira CAB, et al. Chronic Effects of Resistance Training in Breast Cancer Survivors. Biomed Res Int. 2017;2017:8367803.
5. Hanson ED, Wagoner CW, Anderson T, Battaglini CL. The Independent Effects of Strength Training in Cancer Survivors: a Systematic Review. Curr Oncol Rep. 2016;18(5).
6. Klassen O, Schmidt ME, Ulrich CM, Schneeweiss A, Potthoff K, Steindorf K, et al. Muscle strength in breast cancer patients receiving different treatment regimes. J Cachexia Sarcopenia Muscle. 2017;8(2):305–16.
7. ACSM guidelines. ACSM’S Guidelines for Exercise Testing and Prescription. Lippincott Williams & Wilkins. 2017. 482 p.
8. Artero EG, Lee DC, Ruiz JR, Sui X, Ortega FB, Church TS, et al. A prospective study of muscular strength and all-cause mortality in men with hypertension. J Am Coll Cardiol. 2011;57(18):1831–7.
9. Snih S Al, Markides KS, Ray L, Ostir G V., Goodwin JS. Handgrip strength and mortality in older Mexican Americans. J Am Geriatr Soc. 2002;50(7):1250–6.
10. Gale CR, Martyn CN, Cooper C, Sayer AA. Grip strength, body composition, and mortality. Int J Epidemiol. 2007;36(1):228–35.
11. Norman K, Stobäus N, Gonzalez MC, Schulzke JD, Pirlich M. Hand grip strength: Outcome predictor and marker of nutritional status. Clin Nutr [Internet]. 2011;30(2):135–42.
12. Wu Y, Wang W, Liu T, Zhang D. Association of Grip Strength With Risk of All-Cause Mortality , Cardiovascular Diseases , and Cancer in Community-Dwelling Populations : A Meta-analysis of Prospective Cohort Studies. J Am Med Dir Assoc. 2017;18(6):551.e17-551.e35.
13. Celis-morales CA, Welsh P, Lyall DM, Steell L, Petermann F, Anderson J, et al. Associations of grip strength with cardiovascular , respiratory , and cancer outcomes and all cause mortality : prospective cohort study of half a million UK Biobank participants. thebmj. 2018;1–10.
14. McGrath RP, Vincent BM, Lee IM, Kraemer WJ, Peterson MD. Handgrip Strength, Function, and Mortality in Older Adults: A Time-varying Approach. Vol. 50, Medicine and Science in Sports and Exercise. 2018. 2259–2266 p.
15. Lee SY, Son DH, Lee YJ. Relationship between Sedentary Time and Handgrip Strength in Healthy Korean Women: Korea National Health and Nutrition Examination Survey 2014–2016. Korean J Fam Med. 2020;41(6):422–6.
16. Yorke AM, Curtis AB, Shoemaker M, Vangsnes E. Grip strength values stratified by age, gender, and chronic disease status in adults aged 50 years and older. J Geriatr Phys Ther. 2015;38(3):115–21.
17. Zhuang C Le, Zhang FM, Li W, Wang KH, Xu HX, Song CH, et al. Associations of low handgrip strength with cancer mortality: a multicentre observational study. J Cachexia Sarcopenia Muscle. 2020;1476–86.
18. Christensen JF, Jones LW, Tolver A, Jorgensen LW, Andersen JL, Adamsen L, et al. Safety and efficacy of resistance training in germ cell cancer patients undergoing chemotherapy: a randomized controlled trial. Br J Cancer. 2014 Jul;111(1):8–16.
19. Van der Weijden-Van Doornik EM, Slot DE, Burtin C, van der Weijden GA. Grip strength in women being treated for breast cancer and receiving adjuvant endocrine therapy: Systematic review. Phys Ther. 2017;97(9):904–14.
20. Baum M, Buzdar AU, Cuzick J, Forbes J, Houghton J, Klijn JGM, et al. Anastrozole alone or in combination with tamoxifen versus tamoxifen alone for adjuvant treatment of postmenopausal women with early breast cancer: First results of the ATAC randomised trial. Lancet. 2002;359(9324):2131–9.
21. Younus J, Kligman L. Management of aromatase inhibitor-induced arthralgia. Curr Oncol. 2010;17(1):87–90.
22. Budziareck MB, Pureza Duarte RR, Barbosa-Silva MCG. Reference values and determinants for handgrip strength in healthy subjects. Clin Nutr. 2008;27(3):357–62.
23. Buckner SL, Dankel SJ, Bell ZW, Abe T, Loenneke JP. The Association of Handgrip Strength and Mortality: What Does It Tell Us and What Can We Do With It? Rejuvenation Res. 2018;1–13.
