Impactos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos associados à neuroplasticidade infantil

Autores

  • Everson Izaquiel Jacinto
  • Dannielly Lorena Dias Silva de Morais
  • Eduardo Felipe Martins
  • Izabella do Vale Burjack
  • Rayanne Andrade Rezende
  • Jalsi Tacon Arruda

Resumo

Com a popularização e disseminação das telas nos primórdios do século XXI, surgiram também novos impactos, sobretudo relacionados ao uso excessivo desses dispositivos. É válido ressaltar que esses prejuízos afetam diversas faixas etárias, incluindo crianças. Nessa conjuntura, o presente trabalho, uma mini revisão integrativa de literatura, tem por objetivo compreender se o uso excessivo de telas altera a neuroplasticidade em crianças e, para isso, contou com 5 artigos selecionados dentro da base de dados do PubMed. Tal escolha teve como descritores os termos “crianças, tempo de tela e neuroplasticidade,” todos em inglês. Constatou-se que, apesar de não ser recomendado o uso de telas para crianças, existem cargas-horárias, que se não respeitadas, levam a danos na região frontal do cérebro, na região da inteligência e do raciocínio lógico. Além disso, o uso exacerbado de telas pode resultar em problemas de comunicação, danos à atividade das faculdades mentais e surgimento precoce de doenças neurodegenerativas como demência. Logo, é notório que o uso exorbitante das telas prejudica a neuroplasticidade das crianças, haja vista que muda os neurônios, redes neurais e composição do cérebro.

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Publicado

2024-06-17

Edição

Seção

RESUMOS - Neurociências