Análise da população idosa atendida na universidade aberta a pessoa idosa (UniAPI) para ocorrência de doen-ças crônicas não transmissíveis e síndromes geriátricas
Resumo
O envelhecimento populacional tem ocasionado mudanças no perfil demográfico, nutricional e epidemiológico da população brasileira. Há um acréscimo no número de idosos com carências nutricionais e ampliação da morbimortalidade por doenças crônicas não transmissíveis, além do maior acometimento por síndromes geriátricas e doenças mentais. Somado a isso, fatores ambientais, sociais, econômicos e alimentares cotidianos contribuíram para a formação de idosos frágeis e sem consciência de própria fragilidade, mais propensos a quedas, iatrogenia, complicações e desenvolvimento de outras doenças secundárias à doença de base. Informações sobre o perfil desses idosos são limitadas, seja pela dificuldade na obtenção de dados, devido às carências funcionais de alguns deles, em especial às cognitivas, seja pela falta de pesquisas com essa população realizadas no país. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo avaliar os fatores de risco para ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis e síndromes geriátricas em idosos atendidos na Universidade Aberta à Pessoa Idosa (UniAPI). Será realizado um estudo transversal quantitativo, utilizando como instrumento um questionário para coleta de dados sociodemográficos, hábitos alimentares e de saúde, atividade física e estilo de vida, incluindo tabagismo e etilismo, além de testes para síndromes geriátricas. Os participantes idosos serão recrutados na UniAPI. A relevância do monitoramento desse perfil nesse grupo se deve à maior suscetibilidade a adoção de condutas negativas a saúde, como alimentação inadequada e baixos níveis de atividades físicas, que são fatores associados à ocorrência de doenças crônicas não-transmissíveis como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer, assim como outros distúrbios psicológicos, como a depressão
