Redução da prevalência de doenças cardiovasculares associado ao uso de aspirina em adultos: uma mini revisão integrativa

Autores

  • Ariane Rocha Campos
  • Fernanda Alves Xavier
  • Gustavo Bertolucci Coimbra Chagas
  • Maria Eduarda Belich Massafera Alvares
  • Maria Eliza Lima da Silva
  • Júlia Maria Rodrigues de Oliveira

Resumo

A aspirina, um medicamento derivado do ácido acetilsalicílico, é amplamente utilizada para o tratamento da dor e tem sido prescrita globalmente para a prevenção de doenças cardiovasculares. Paralelo a isso, as doenças cardiovasculares lideram as causas de morte no Brasil e no mundo. Assim, a aspirina é vantajosa na prevenção primária e secundária, sendo mais eficaz em pacientes cardiopatas em estágio inicial. Entretanto, a influência do uso crônico de aspirina na redução de doenças cardiovasculares em adultos tem sido objeto de estudos recentes. No entanto, os resultados são controversos. Tendo em vista, essa mini revisão integrativa buscou analisar e comparar cinco estudos que discutem os efeitos da administração de aspirina em adultos em relação à prevalência de doenças cardiovasculares. Por conseguinte, os resultados dos estudos variam. Gaziano et al. (2020) indicam uma eficácia limitada da aspirina na redução de problemas cardiovasculares, enquanto Watanabe et al. (2022) sugerem uma pequena diferença entre o uso prolongado e curto. In-Ae Song et al. (2020) apontam uma diminuição na mortalidade por todas as causas em usuários contínuos de aspirina, com maior impacto em adultos de 40 a 60 anos. Wongcharoen et al. (2022) revelam um aumento no risco de eventos cardiovasculares e mortalidade por todas as causas associado ao uso de aspirina. Sharma et al. (2019) investigam a combinação de rivaroxabana e aspirina, observando uma redução significativa na ocorrência de AVC em comparação com o uso isolado de aspirina. Dessa forma, os estudos tendem a apoiar o uso crônico de aspirina em adultos com problemas cardiovasculares, embora haja divergências. A associação com outras drogas também pode ser benéfica, mas as conclusões variam de acordo com o desfecho analisado e o intervalo de uso.

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Publicado

2023-11-24

Edição

Seção

RESUMOS - Envelhecimento e Epidemiologia das Doenças Crônicas Não Transmissiveis