Causas de mortalidade neonatal no Brasil de 2018 a 2021 – um estudo ecológico

Autores

  • Alessandra Jaime Universidade Evangélica de Goiás
  • Jullya Felix Fraga Ferreira Universidade Evangélica de Goiás
  • Pablo Ricardo França Oliveira Universidade Evangélica de Goiás
  • Rodrigo Matos Mascarenhas Universidade Evangélica de Goiás
  • Thays Oliveira Monteiro de Paula Universidade Evangélica de Goiás
  • Marcela de Andrade Silvestre Universidade Evangélica de Goiás

Palavras-chave:

Mortalidade neonatal, Prematuridade, Indicadores básicos de saúde

Resumo

A morte neonatal é aquela que ocorre no período de zero a vinte sete dias de vida, sendo responsável por aproximadamente 70% das mortes no primeiro ano de vida, logo, é de suma importância compreender, assim como intervir, nos fatores que confluem para a manutenção dos altos índices desses marcadores no Brasil. Tendo em vista o perfil heterogêneo dos determinantes de saúde no país, as tendências de mortalidade neonatal também são diferentes, no entanto, de forma constante nas diferentes regiões do Brasil, a morte neonatal está intimamente relacionada à prematuridade, ao baixo peso ao nascer, às malformações congênitas e sofrimento fetal, e, por conseguinte, a todos os fatores socioeconômicos e biológicos que gerem essas condições. Dessa forma, o presente estudo possui como objetivo descrever as principais causas de óbito neonatal, identificar entre elas, as evitáveis, e caracterizar como impactam nesse indicador de saúde nacional. Trata-se de um estudo ecológico, cuja população de referência serão os neonatos do sexo feminino e masculino, residentes em todo o território brasileiro entre os anos de 2018 a 2021, sendo que foram utilizados dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do TABNET obtidos pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Espera-se caracterizar a etiologia da mortalidade neonatal, bem como compreender quais fatores são passíveis de intervenção para que o estudo contribua na melhoria da assistência à gestante, à puérpera, e ao recém-nascido, e na redução da tendência da mortalidade neonatal no país.

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Publicado

2022-11-22

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente