Perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com melanoma cutâneo atendidos em um hospital referência em oncologia do estado de Goiás
Palavras-chave:
Melanoma cutâneo. Diagnóstico. Epidemiologia.Resumo
O melanoma cutâneo maligno é uma neoplasia que se forma a partir da transformação maligna dos melanócitos, células produtoras de melanina, sendo a pele seu principal sítio primário. Seu desenvolvimento é resultante de múltiplas e progressivas alterações no DNA celular, que podem ser causadas por ativação de proto-oncogenes, por mutações ou deleções de genes supressores tumorais ou por alteração estrutural dos cromossomos. Apesar de possuir baixa incidência populacional relativa entre os cânceres cutâneos, o melanoma destaca-se por possuir alto potencial metastático, levando a um mau prognóstico e elevada taxa de mortalidade. Além disso, o número de novos casos aumenta cada vez mais nos últimos 40 anos no Brasil, e, por ser uma das formas mais agressivas de câncer de pele, merece atenção especial, uma vez que a detecção precoce aumenta as chances de cura. Este trabalho tem como objetivo descrever o perfil clínico e epidemiológico de pacientes diagnosticados com melanoma cutâneo entre 2017 e 2021, em um hospital referência em oncologia do estado de Goiás. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, transversal e descritivo, no qual pretende-se associar o prognóstico e a sobrevida desses pacientes no seguimento de 60 meses. Espera-se conhecer a real situação do melanoma no estado de Goiás, e que o conhecimento obtido através dessa pesquisa possa contribuir para a elaboração de estratégias em saúde pública para o controle da doença em questão, auxiliando para o planejamento e tomada de decisões, podendo subsidiar ações de enfrentamento dessa doença no âmbito municipal e estadual.