Fatores associados à automedicação e suas repercussões em um cenário pandêmico

Autores

  • Ridania Vieira Tavares
  • Osman Anderson X. Santos
  • Juliana Roque de Souza Araújo
  • Carolina Bragança e Silva
  • Giovana Tavares Galvão
  • Liliane Braga Monteiro dos Reis
  • Welton Dias Vilar
  • Sandra Cristina Guimarães Bahia Reis

Palavras-chave:

Automedicação, Coronavírus, Intoxicação, Medicamentos, Pandemia

Resumo

A conjuntura pandêmica condicionada pela COVID-19, associada a crescente demanda por soluções impulsionou a automedicação alicerçada na infodemia, criando um novo problema emergente onde o uso de drogas ameaçou agravar ainda mais a saúde da população brasileira. O objetivo do presente trabalho é identificar e descrever os fatores que influenciam a automedicação e suas repercussões em um cenário pandêmico. As buscas de artigos foram realizadas em plataformas como Scielo, BVS e PubMEd, sendo selecionados doze artigos entre 1995-2022 que se adequaram aos descritores: “self medication”; “primary health care”; “family practice”; “prevenção quaternária”; “coronavírus”; “medicamentos sem prescrição” e “intoxicações”. Entre os fatores que influenciam na prática de se automedicar, é possível destacar as condições sociodemográficas, a ausência de doença crônica, a facilidade de compra e/ou utilização, a crença sobre sintomas e percepção de saúde, a falta de recursos financeiros e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Com a pandemia do Coronavírus houve uma intensificação da automedicação, o que gerou repercussões como o desabastecimento, elevação de preços e descontinuidade dos tratamentos daqueles que demandavam terapias contínuas de manutenção das condições crônicas. O uso indiscriminado de medicamentos é de difícil controle, principalmente no cenário pandêmico, mas intervenções podem ser executadas objetivando desencorajar o uso inadequado e maléfico.

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Publicado

2022-06-06

Edição

Seção

RESUMOS - Medicina Preventiva