Desdobramentos da cardiopatia acerca da prevenção da COVID-19 em adultos e idosos

Resumo

Foi detectada uma nova cepa do vírus SARS-CoV na China em dezembro de 2019, o SARS-CoV-2, o qual deu origem à pandemia do novo coronavírus no ano conseguinte (2020). Percebeu-se que em casos mais graves os pacientes, além de sofrerem alterações no trato respiratório, tiveram acometimento do sistema cardiovascular ou agravamento da patologia já existente. Diante disso, o trabalho tem como fim analisar a correlação entre as doenças cardiovasculares e a COVID-19 em adultos e idosos em contexto nacional e apresentar as possíveis repercussões que a prevenção da doença pode provocar nos pacientes acometidos por doenças cardiovasculares. Para a realização da mini revisão, foram selecionados, através da base de dados SciELO, 6 artigos originais em português publicados a partir de 2020. A presença de doenças cardiovasculares está intimamente relacionada com a piora de prognóstico da COVID-19, uma vez que os óbitos hospitalares registrados evidenciaram uma alta da taxa de letalidade intra-hospitalar por DCV, quando relacionada com o vírus. Somado a isso, o aumento considerável de biomarcadores cardíacos, prevalente naqueles que já possuíam condições cardiovasculares anteriores, favorece o declínio do estado estável dos pacientes e os direcionam a um quadro de óbito. Ainda, práticas de medidas não farmacológicas de prevenção da COVID-19 pelos profissionais de saúde no convívio familiar proporcionaram o combate eficaz ao vírus. Por se tratar de uma doença emergente na humanidade, estudos mais contemplativos e claros sobre essa temática ainda estão sendo produzidos, e estes serão fundamentais para melhor esclarecer as diversas formas com que se apresenta a COVD-19 em adultos e idosos com cardiopatias, assim como seu impacto na sociedade como um todo.