Impactos da COVID-19 nos atendimentos do ambulatório universitário central na área de cardiologia em Anápolis

Autores

  • Anna Laura Naves Rocha Costa UniEvangélica
  • Giovanna Lyssa de Andrade Dutra UniEvangélica
  • João Pedro Duarte de Andrade UniEvangélica
  • Juliana Cintia Valverde Santos UniEvangélica
  • Lucas Pereira Barreto e Silva UniEvangélica
  • Higor Chagas Cardoso UniEvangélica

Palavras-chave:

COVID-19. Doença Cardiovascular. Doença Crônica. Ambulatorial

Resumo

No início de 2020, após o alerta de uma nova cepa de coronavírus, SARS-CoV-2, que causa desde uma síndrome gripal até uma doença respiratória grave, o sistema de saúde teve que se reorganizar para atender a grande demanda de pacientes e tentar interromper a transmissão do vírus. Com isso, houve um direcionamento de profissionais da área da saúde para ações relacionadas ao COVID-19, impactando diretamente nos atendimentos em outras áreas. Nesse período, as pessoas portadoras de doenças crônicas que carecem de atendimento contínuo tiveram dificuldade de acesso aos serviços de saúde e manejo da doença, tanto pelo cancelamento de consultas, quanto pelo medo de infecção e apresentaram maiores descompensações, predispondo a morbidade e incapacidade. Portanto, objetiva-se analisar como a pandemia afetou o atendimento ambulatorial, no Ambulatório Universitário Central, em Anápolis-GO. Especificamente, descrever a quantidade de atendimento, o perfil dos pacientes, doenças cardiovasculares prevalentes e se houve monitoramento via telemedicina para driblar esse problema. Como método será
realizado um estudo retrospectivo de coleta de dados nos prontuários do setor de cardiologia nos períodos 2018-2021. A coleta de dados será feita nos prontuários físicos com o intuito de levantar o perfil socioeconômico do paciente e os números de consultas realizadas. Espera-se uma diminuição nos atendimentos diretamente relacionado ao período da pandemia, mais especificamente nos momentos de maior incidência, associado a quarentena e distanciamento social, além da prevalência de atendimentos a pessoas com quadros mais emergentes.

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Publicado

2022-06-06

Edição

Seção

RESUMOS - Envelhecimento e Epidemiologia das Doenças Crônicas Não Transmissiveis