Perfil epidemiológico de internações de epilepsia entre o período de 2015 a 2019 em Goiânia e sua relação com os casos no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.37951/2358-9868.2021v9i1.p117-124Palavras-chave:
Epilepsia, distúrbio convulsivo, epidemiologia, internação hospitalar, prevalência.Resumo
Objetivo: Esclarecer a epidemiologia das notificações acerca das internações causadas pela epilepsia. Métodos:Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, descritivo, quantitativo, com delineamento de tendência temporal, referente às internações por Epilepsia no município de Goiânia no período de 2015 à 2019. Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), por meio da plataforma DATASUS. Resultados: No Brasil, registrou-se 260.691 internações por epilepsia entre 2015 e 2019, em Goiás 6.698, e em Goiânia foram registradas 2.870 internações, em que em comparação aos anos, 2019 liderou com 22,40%, com 53,90% pertencente ao sexo masculino, seguindo as estimativas do Brasil (57,63%) e de Goiás (56,33%). Em Goiânia, a cor parda obteve a maior parcela das taxas (37,59%), como em Goiás (36,11%), diferenciando apenas do Brasil, com maior número de brancos acometidos (34,43%), o caráter de atendimento foi de 99,82% na urgência, predominantemente em crianças de 1 a 4 anos (14,28%), mesma faixa etária em destaque no Brasil (17,34%), e em Goiás (13,15%). No Brasil, encontrou-se a marca de 6.089 óbitos, sendo 144 em Goiás, e 59 destes em Goiânia, com predomínio das idades entre 40 e 80 anos. Evidenciou-se a necessidade de maior atuação da atenção primária no encaminhamento de casos para o serviço especializado. Conclusão: Há prevalência de internações em indivíduos do sexo masculino e de cor parda, apesar da etiologia da doença não ter relação com essas características.