Educação permanente em Saúde: Uma revisão integrativa sobre as potencialidades e desafios de práticas coletivas e individuais no cenário da COVID-19

Autores

  • Horrana Gonçalves Centro Universitário UNIevangélica
  • Júlia Oliveira Centro Universitário UNIevangélica

Palavras-chave:

Coronavírus; educação em saúde; promoção da saúde.

Resumo

Diante do alastramento do novo coronavírus (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 – Sars-Cov-2), a Organização Mundial de Saúde o caracterizou como pandemia poucos meses após seu surgimento. Assim, com a ausência de imunidade prévia e vacinas contra o vírus, fortalece-se medidas não farmacológicas, a partir de práticas coletivas e individuais que protagonizam o processo de ações de educação em saúde para reduzir a propagação e o número de infectados. Identificar o processo de educação permanente com profissionais de saúde envolvidos diretamente no atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmado de COVID-19. Trata-se de uma revisão integrativa realizada na base de dados PubMed e Scielo utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Coronavirus; Health Education; prevention & control”. Foram utilizados estudos, selecionados de acordo com os critérios de inclusão: publicação a partir de 2019 e relevância temática. A via de transmissão do SARS-CoV-2 ocorre por meio de gotículas respiratórias, contato direto com pessoas infectadas ou indireto por meio de fômites e aerossóis. Dessa forma, medidas de prevenção e controle devem ser adotadas em todas as etapas do atendimento no serviço de saúde, chegada, triagem, assistência, alta/transferência ou óbito. Por sua vez, o profissional de saúde pode tornar-se um reprodutor inconsciente de protocolos e condutas, e o “doente”, um corpo em que se dá a doença e, consequentemente, o ato da equipe multiprofissional. Em geral, a educação em saúde deve ser uma alerta entre as equipes para que não seja apenas um papel pré-definido e apassivado nas relações profissionais e de saúde-doente.  O serviço de saúde deve fortalecer políticas e boas práticas internas em relação a exposição à patógenos respiratórios. A educação permanente deve ser parte da rotina e ensino continuado de jovens que servirão de multiplicadores dessas práticas. Ao assegurar o diálogo como ferramenta fundamental durante a pandemia, em que os profissionais e gestores são responsáveis pelo processo de saúde, propõem-se a construção dos meios necessários à prática do isolamento social e de outras medidas preventivas. Assim, a educação em saúde, não constitui apenas ações de conhecimento sobre o COVID-19, mas um processo ético, social e pedagógico que requer o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, que torna o indivíduo capaz de opinar e propor medidas de saúde no âmbito individual.

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Publicado

2021-05-24

Edição

Seção

ANAIS II CAMEG