Riscos envolvidos no cateterismo cardíaco e no pós-operatório do procedimento

Autores

  • Anna Paula Amaral Nassaralla Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Fernando Ferro da Silva Filho Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Caio Henrique Rezio Peres Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Rhaissa Rosa de Jesus Cardoso Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Olegário Indemburgo da Silva Rocha Vidal Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Cateterismo cardíaco, Qualidade de vida, Resultados cirúrgicos

Resumo

RESUMO: A cateterização cardíaca é um procedimento invasivo realizado para
diagnosticar ou tratar doenças cardíacas. As vias femoral e radial são as mais
utilizadas, sendo a via radial a preferida pelos pacientes, enquanto a femoral é a de
preferência do médico, pois propicia procedimentos mais rápidos, e a utilização de
variados materiais. Assim, as duas vias tem riscos diferentes no pós operatório, sendo
a femoral um período de restrição ao leito que leva desconforto e uma permanência
hospitalar mais longa, o que acarreta dores lombares e dificuldade para eliminações
fisiológicas. Já a radial está relacionada a dificuldade na punção, o que pode acarretar
uma maior quantidade de erros devido ao pequeno calibre da artéria e da localização.
Conhecer as principais complicações relacionadas ao cateterismo cardíaco e ao pós
operatório desse procedimento. Realizada revisão de Literatura integrativa. Bases de
dados: Pubmed, SciELO, ScienceDirect, Lilacs com os Seguintes descritores:
cateteres, cateterismo cardíaco, isquemia cardíaca, angioplastia cardíaca. A partir dos
estudos, evidencia-se que o uso de cateteres no procedimento de cateterismo
cardíaco deve ser muito bem acompanhado para que não gere problemas. No que se
refere às complicações e desconfortos relatados, observou-se: dor lombar, mal-estar
geral, dor no local da punção, dificuldade para urinar, constrangimento, náusea,
dificuldade para deambular, hematoma, vômito, equimose e sangramento. Além
disso, foi observada uma correlação em que os pacientes que realizaram o
procedimento por via radial relataram mais dor no local da punção do que os que
fizeram por via femoral. Por outro lado, os pacientes que fizeram por via femoral
relataram mais dor lombar do que os que fizeram por via radial. Assim, pode-se
chegar a um resultado comum: independente da via de acesso para o cateterismo
cardíaco, é necessária a utilização de instrumentos de suporte para evitar tais
complicações como: coxins, mudança de decúbito, auxílio na deambulação,
monitoramento dos sinais vitais e atenção para os cuidados básicos quanto às
punções vasculares. Os principais riscos associados a esse procedimento são as dores
lombares, mal-estar geral, dor no local da punção, dificuldade para urinar. Mediante a
isso, entende-se a importância de pesquisas nesse tema para um melhor sucesso pósoperatório dos pacientes cardiopatas, submetidos ao cateterismo cardíaco.

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Publicado

2021-05-25

Edição

Seção

ANAIS II CAMEG