Atualização do cartão vacinal: o impacto dos programas de imunização para hpv em escolas

Autores

  • Ana Flavia Gonzaga Santo Centro Universitário Unievangélica
  • Pedro Augusto Silva Sinimbu Centro Universitário Unievangélica
  • Vanessa Ribeiro Centro Universitário Unievangélica
  • Bruna Mendonça Silva Centro Universitário Unievangélica
  • Rafael Rodrigues de Melo Universidade de Ribeirão Preto
  • Marcela de Andrade Silvestre Centro Universitário Unievangélica

Palavras-chave:

Imunização, Programa de imunização em massa, Vacina

Resumo

Na década de 1950 alguns programas de vacinação em escolas foram instituídos, sendo a imunização contra a poliomielite a pioneira, seguida pela vacinação contra a influenza e o papilomavírus humano (HPV). Depois de um período, diversos países retomaram os investimentos na expansão destes, na tentativa de atingir muitos indivíduos em pouco tempo, ampliando número de imunizados e quebrando a disseminação de doenças imunopreveníveis. Demonstrar a eficácia de programas de vacinação em escolas já instituídos em outros países, para comprovar, com dados, a importância de que tais programas para que sejam implementados no Brasil, dado a cobertura vacinal insuficiente de vacinas como o HPV. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseado em 10 artigos científicos obtidos nas plataformas Public Medline (PubMed) e DataSUS, publicados entre 2015 a 2020, com exceção de um artigo base de 1999, com a utilização dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “imunização”, “programa de imunização em massa”, “vacina”, nas línguas portuguesa e inglesa. Os primeiros programas de vacinação realizados em escolas são datados da década de 1950, contudo, apesar de sua realização longínqua, existem obstáculos para sua implementação, como exemplo: a determinação do modelo de organização e de financiamento a serem aplicados, a logística de fornecimento e distribuição de vacinas. Além disso, obter consentimento dos responsáveis pelos alunos, minimizar a ansiedade dos estudantes, são desafios constantes. O cenário brasileiro, segundo o ministério da saúde, em 2017, a cobertura vacinal para o HPV, sem a realização de programas de imunização, em meninas na faixa de 9 a 14 anos, 48% receberam todas as vacinas. Enquanto que à cobertura vacinal de meninos, na faixa de 12 a 13 anos, foi de 43%, evidenciando o déficit no cumprimento do esquema vacinal. Um bom exemplo, apesar de não atingir a meta de 80% da população imunizada, foi o de um programa realizado na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, que contava com 5.000 alunos, sendo que 3301 destes completaram o esquema vacinal. Podemos inferir, assim, a partir dos destes dados, que o Brasil se encontra distante da meta ideal de 80% de cobertura vacinal para HPV em adolescentes. Seria, então, a vacinação em escolas uma alternativa para melhoria destes números, uma vez que os programas com essa finalidade são reconhecidamente eficazes.

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Publicado

2021-05-23

Edição

Seção

ANAIS II CAMEG