Prevalência de infecções genitais em mulheres do ambulatório de uma faculdade particular em Belém, Pará.
DOI:
https://doi.org/10.37951/2358-9868.2020v8i2.p35-45Palavras-chave:
Prevalência, Infecções do sistema genital, Infecções sexualmente transmissíveis, Saúde da mulherResumo
Introdução: As infecções genitais ocorrem devido um desequilíbrio fisiológico da mulher ou através da colonização de novos microrganismos introduzidos pelo contato sexual. Contudo, por não apresentarem notificação compulsória, acredita-se que a verdadeira situação epidemiológica seja desconhecida. Objetivo: Analisar a prevalência de infecções genitais em mulheres e o perfil biossocial destas. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo em 207 prontuários de exames de PCCU de mulheres atendidas no ambulatório de um centro universitário privado de Belém, Pará. Resultados: Dos 207 exames, 67 indicavam presença de bacilos supracitoplasmáticos; 65 lactobacillus sp; 42 outros bacilos (não especificados); 20 com presença de cocos; 8 apresentaram cândida sp e 5 Trichomonas vaginalis. Já com relação ao perfil social, a escolaridade influência a realização de exames de PCCU, pois quanto menor o grau de conhecimento, menos as mulheres realizaram o exame. Além disso, as mulheres que mais utilizam anticoncepcionais estão na faixa etária de 18 a 38 anos. Conclusão: A idade influência na quantidade de infecções vaginais, uma vez que quanto mais nova a mulher, mais atingidas por infecções genitais. Entretanto, o uso de contraceptivos não tem tanta influência sobre o aparecimento destas doenças.
Referências
2. Barcelos MRB, Vargas P, Baroni C, Miranda A. Infecções genitais em mulheres atendidas em Unidade Básica de Saúde: prevalência e fatores de risco. Rev Bras Ginecol Obstet [Internet]. 2008 [citado 2020 Jul 20]; 30: 349-354. Available from: https://www.scielo.br/pdf/rbgo/v30n7/a05v30n7.pdf
3. World Health Organization. Sexual and reproductive health and rights in emergencies. 2016. Available from: https://www.who.int/bulletin/volumes/94/5/16-173567.
4. Santos RCV, Pulcinelli RSR, Vizzotto BS, Aquino ARC. Prevalência de vaginoses bacterianas em pacientes ambulatoriais atendidas no Hospital Divina Providência, Porto Alegre, RS. NewsLab [Internet]. 2006 [citado 2020 Jul 20]; 75: 160-164. Available from: https://docplayer.com.br/64291275-Prevalencia-de-vaginoses-bacterianas-em-pacientes-ambulatoriais-atendidas-no-hospital-divina-providencia-porto-alegre-rs.html
5. Oliveira AB, França CAS, Santos TB, Garcia MAF, Tsutsumi MY, Brito-Júnior LC. Prevalência de Gardnerella e Mobiluncus em exames de colpocitologia em Tome – Açu, Para. Rev Para Med [Internet]. 2007 [citado 2020 Jul 20]; 21 (4): 47-51. Available from:http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S01019072007000400008&lng=pt&nrm=iso.
6. Cóser S, Rodrigues AD. Prevalência de infecções genitais em mulheres atendidas em um laboratório de análises clínicas em Caxias do Sul. Revista Ciência em Movimento-Ano XVIII [Internet]. 2016 [citado 2020 Jul 20]; 36: 87-92. Available from: https://www.metodista.br/revistas/revistas-ipa/index.php/CMBS/article/view/411
7. Pinto V, Basso C, Barros CR, Gutierrez EB. Fatores associados às infecções sexualmente transmissíveis: inquérito populacional no município de São Paulo, Brasil. Ciênc saúde coletiva [Internet]. 2018 [citado 2020 Jul 20]; 23(7): 2423-2432. Available from:https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141381232018000702423&script=sci_abstract&tlng=pt
8. Brasil. Ministério Da Saúde. Exame preventivo de câncer de colo de útero (PCCU). Instituto Nacional do Câncer: 2011. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/2 37_papanicolau.html
9. Uchimura N, Ribalta J, Focchi J, Baracat E, Uchimura T. Influência do uso de anticoncepcionais hormonais orais sobre o número de células de Langerhans em mulheres com captura híbrida negativa para papilomavírus humano. Rev Bras Ginecol Obstet [Internet]. 2005 [citado 2020 Jul 20]; 27(12): 726-730. Available from: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-72032005001200004&script=sci_abstract&tlng=pt
10. França IX, Magalhães I, Sousa F, Coura A, Silva A, Baptista R. Sinais e sintomas clínicos de infecções sexualmente transmissíveis comunicados em Libras. Rev esc enferm USP [Internet]. 2016 [citado 2020 Jul 20];50(3):458-465. Available from: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S008062342016000300458&script=sci_abstract&tlng=pt
11. Leitã N, Pinheiro AKB, Bezerra S, Vasconcelos C, Nobre R. Avaliação dos laudos citopatológicos de mulheres atendidas em um serviço de enfermagem ginecológica. Rev Min Enferm [Internet]. 2008 [citado 2020 Jul 20]; 12(4): 508-515. Available from: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/295
12. Pimenta J. Exame Papanicolau Positivo Para Gardnerella: Paciente Assintomáticos, “Tratar Ou Não?”. [Monografia de Especialização]. Governador Valadares: Universidade Federal De Minas Gerais. Curso De Especialização Em Atenção Básica Em Saúde Da Família; 2011.
13. Gomes ML, Bezerra P, Moreira V, Pinto F. Exame de papanicolaou: fatores que influenciam as mulheres a não receberem o resultado. Revista enfermaria global [Internet]. 2010 [citado 2020 Jul 20]; 20:1-11. Available from: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/n20/pt_clinica6.pdf
14. Bravo R, Giraldo P, Carvalho N, Gabiatti J, Val I, Giraldo H, Passos M. Tricomoníase Vaginal: “o que se Passa?”. DST - J bras Doenças Sex Transm [Internet]. 2010 [citado 2020 Jul 20]; 22(2): 73-80. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-573319.
15. Camargo KC. Secreção vaginal anormal: Fatores de risco e associação entre diagnóstico clínico e citológico. [Dissertação de mestrado]. Goiânia: Universidade Federal de Goiás. Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública. Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública; 2014.
16. Brenna SMF, Hardy E, Zeferino LC, Namura I. Conhecimento, atitude e pratica do exame de Papanicolaou em mulheres com câncer de colo uterino. Cad Saud Pub [Internet]. 2001 [citado 2020 Jul 20]; 17(4): 909-914. Available from: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000400024
17. Silva S. Baixo índice de adesão ao exame preventivo em mulheres em idade fértil na equipe dourada do centro de saúde de Mantiquera. Lagoa Santa, Minas Gerais, 2013. Available from: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/registro/Baixo_indice_ de_adesao_ao_exame_preventivo_em_mulheres_em_idade_fertil_na_equipe_dourada_do_centro_de_saude_Mantiqueira/461
18. Santos J, Silva S, Santos CF, Araujo MCS, Bueno SD. Alterações cérvico-uterinas em mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde no município de Campinas-SP. Rev Min Enf[Internet]. 2007 [citado 2020 Jul 20];11(4):439-445. Available from: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/370.
19. Borges M, Dotto L, Koifman R, Cunha MA, Muniz PT. Prevalência do exame preventivo de câncer do colo do útero em Rio Branco, Acre, Brasil, e fatores associados à não-realização do exame. Cad Saud Pub [Internet]. 2012 [citado 2020 Jul 20]; 28(6):1156-1166. Available from: https://www.scielo.br/pdf/csp/v28n6/14.pdf
20. Oliveira JM. Infecções ginecológicas do trato genital inferior. Permanyer Portugal: 2011. Available from: http://www.fspog.com/fotos/editor2/cap_12.pdf.
21. Dall’alba MP, Jaskulski MR. Prevalência de vaginoses bacterianas causadas por Gardnerella vaginalis, em um laboratório de análises clínicas na cidade de Santo Expedito do Sul, RS. Perspectiva, Erechim [Internet]. 2014 [citado 2020 Jul 20]; 38 (edição especial): 91-99. Available from: http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva /1002_412.pdf
22. Vieira EM, Badiani R, Fabbro-Junior ALR. Características do uso de métodos anticoncepcionais no Estado de São Paulo. Rev Saúde Pública [Internet]. 2002; [citado 2020 Jul 20] 36 (3): 263-270. Available from: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102002000300002