Cirurgia robótica em pacientes com tumor testicular

Autores

  • Mariana Marques Velasco Nascimento
  • Ana Luiza Albernaz Andrade Zica
  • Gabriel Rodrigues Ala
  • Luiz Fernando Nogueira Salomão
  • Matheus Mendes Maranhão
  • Olegário Indemburgo da Silva Rocha Vidal

Palavras-chave:

Cirurgia robotizada. Testicúlo. Tratamento. risco.

Resumo

Introdução: o tumor testicular é a neoplasia mais comum entre homens jovens de 15 a 35 anos de idade. Nos últimos anos, a incidência dessa patologia tem aumentado, o que torna necessária a adoção de tratamentos mais eficazes e menos invasivos. Nesse sentido, a cirurgia robótica é uma realidade, mais ágil e mais segura do que os métodos tradicionais, para um bom prognóstico dessa doença. Objetivo: o trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia da cirurgia robotizada em casos de tumor testicular. Material e método: o presente estudo trata de uma revisão de literatura a partir de vinte artigos redigidos em língua inglesa, obtidos das bases de dados do PubMed, selecionados utilizando-se os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “surgery”, “robotic”, “cancer” e “testicular”, com critério de data de publicação entre 2014 e 2019. Foram selecionados artigos que relataram a cirurgia robótica para o tratamento do câncer de testículo. Resultados: os resultados se basearam na comparação da cirurgia robótica com a laparoscopia tradicional, ambas realizadas com o objetivo de dissecção de linfonodo retroperitoneal pós-quimioterapia, para tratamento de câncer testicular. O primeiro procedimento citado, apesar de ainda ser considerado o padrão, é tecnicamente difícil, e acarreta maior perda de sangue (uma média de 500Ml), tempo de operação (200 a 350 minutos) e complicações. Em contrapartida, a cirurgia robotizada tem perda de sangue mínima (50mL a 200mL) e demanda menos horas de centro cirúrgico (uma variação de 150 a 200 minutos). Quase todos os pacientes submetidos à robotização receberam alta no 1º dia de pós-operatório, pouco se queixando de dor ou desconforto. Além disso, após uma média de sete meses de acompanhamento, os indivíduos operados apresentaram-se assintomáticos. A taxa de complicação também foi mínima, bem como os valores de morbimortalidadedade, o que demonstra a efetividade da cirurgia robotizada.. Conclusão: diante do exposto, constatou-se que a cirurgia robotizada para tratamento de câncer testicular é um procedimento viável e oncologicamente seguro, com morbidade e riscos mínimos. Nesse sentido, é uma estratégia bastante eficaz, e vem sendo introduzida cada vez mais nos centros hospitalares. Contudo, é imprescindível ter uma tecnologia avançada e profissionais mais especializados e capacitados para a realização dessa técnica, visando a segurança máxima do paciente.

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Publicado

2020-02-19

Edição

Seção

ANAIS I CAMEG