Ação educativa com frequentadores de uma unidade básica de saúde: um relato de experiência

Autores

  • Ana Luiza Silva Lôbo
  • Vitor Miguel Rassi
  • Valesca Naciff Arias
  • Vitória Carolynna Rezende Souza
  • Wanessa Lemos Araùjo
  • Wesley Gomes da Silva

Palavras-chave:

Neoplasia cerebral. Acessibilidade. Ação educativa.

Resumo

Introdução: O câncer de cérebro tem tempo de crescimento extremamente variável, podendo ser medido em dias ou até mesmo em anos. O que determina se terão comportamento agressivo ou crescimento lento é basicamente o tipo de tumor e seu grau de diferenciação. Fatores ambientais e externos também podem contribuir para o desenvolvimento da doença que gera cerca de 11.320 novos casos a cada ano no Brasil. Objetivo: Relatar a experiência e as estratégias de abordagem dos acadêmicos de medicina sobre câncer de cérebro na ação na Unidade Básica de Saúde Complexo Itamaraty. Relato de experiência: A ação da Liga Acadêmica de Psiquiatria (LAPSU) em conjunto com a Liga Acadêmica de Oncologia de Anápolis (LAONCO) se deu na Unidade Básica de Saúde Complexo Itamaraty, dia 29 de maio de 2019, no período da manhã, tendo um público-alvo de aproximadamente 25 frequentadores do local. Ocorreu uma dinâmica de panfletagem e principais orientações sobre os principais tipos de neoplasias cerebrais. As discussões giraram em torno da prevenção, principais sinais e sintomas e as condições de tratamento e prognóstico desse conjunto de doenças. Ocorreram dois momentos na ação, um primeiro de orientações gerais e informações sobre neoplasias cerebrais e um segundo momento de retirada de dúvidas e orientações mais direcionadas aos presentes. A estratégia de entrega de panfletos é muito útil em termos de ação educativa porque sensibiliza o ouvinte e aumenta a atenção ao tema abordado. Optou-se por linguagem simples a acessível ao público presente, além do uso de comparações para o melhor entendimento dos frequentadores da unidade. Discussão: É fato que existe um tabu significativo acerca do câncer em geral e principalmente um desconhecimento acerca das neoplasias cerebrais. Contudo, é um assunto que intriga e gera interesse no público alvo em decorrência de sua incidência e gravidade. As principais dúvidas relatadas foram acerca do tratamento e do diagnóstico. Muitas dificuldades em transmitir certos tipos de informações foram superadas com o uso de comparações e figuras de linguagem que tornassem acessível alguns conceitos passados, principalmente no que tange às informações mais aprofundadas, sobre, por exemplo, interleucinas. Conclusão: Dessa maneira, o resultado da ação foi melhor que o esperado, tanto em termos de ganhos para os acadêmicos em habilidades comunicativas, quanto para o público alvo da ação que ganhou em informações úteis sobre neoplasias cerebrais. Em termos de comunicação efetiva com o público alvo, percebeu-se a importância da manutenção da acessibilidade na comunicação, por meio de uso de linguagem simplificada de compatível com o grau de instrução dos presentes no local. Um dos fatores limitantes de uma melhor abrangência fora o horário da ação, que, infelizmente, não correspondeu com o horário em que o Complexo Itamaraty estava mais cheio, mas, mesmo assim, possibilitou ganhos aos presentes.

Downloads

Publicado

2020-02-26

Edição

Seção

ANAIS I CAMEG