Incidência do trabalho de parto prematuro em dois hospitais de uma cidade do leste de Goiás
Resumo
RESUMO: O trabalho de parto prematuro (TPP) ou trabalho de parto pré-termo é aquele que acontece após a 20ª semana de gestação e antes da 37ª semana. No Brasil, a prematuridade assume a 10ª posição entre os países responsáveis por 60% dos nascimentos prematuros do mundo. Alguns fatores genéticos e comportamentais maternos podem ser destacados por interferirem em um parto pré-termo, tais como: a obesidade, pressão alta, diabetes, infecções, extremos de idade, tabaco, etilismo ou uso de drogas ilícitas. Essas condições trazem riscos de prematuridade e intercorrências tanto para a mãe quanto para o bebê. Tais intercorrências poderiam ser evitáveis durante o pré-natal com medidas como serviços de educação e esclarecimento e locais de referência bem equipados e de fácil acesso, bem como acompanhamento adequado que favoreça o diagnóstico e tratamento precoce. O diagnóstico é basicamente clínico, contudo, frequentemente incerto. Ele é feito observando alterações cervicais, contrações uterinas e perda de sangue vaginal, entretanto, mesmo que dessa maneira comumente caracterizado, os critérios são variáveis na literatura. A prematuridade tem etiologia complexa e depende do contexto social envolvido, de uma história pregressa de TPP e das alterações da microbiota vaginal. O tratamento visa prevenir o TPP e é feito com o uso de hidroprogesterona, o qual promove o relaxamento uterino, ajudando na manutenção da gestação. Portanto, o objetivo deste trabalho consiste em identificar a prevalência de TPP na cidade de Anápolis, Goiás, em dois hospitais, sendo um da rede pública e outro da rede privada.