Benefícios do acolhimento com classificação de risco às gestantes
DOI:
https://doi.org/10.29237/2358-9868.2019v7i2.p72-80Palavras-chave:
Acolhimento, Gestantes, Enfermagem, Cuidados de enfermagem, Integralidade em saúdeResumo
Objetivo: Identificar os benefícios do acolhimento com classificação de risco às gestantes na visão da equipe de enfermagem. Métodos: Estudo transversal de abordagem qualitativa e caráter descritivo, com análise do Discurso do Sujeito Coletivo, embasando-se na Teoria das Representações Sociais. Os participantes foram 10 profissionais de enfermagem de uma maternidade de Feira de Santana, Bahia. Uma entrevista semiestruturada foi realizada com perguntas referentes ao perfil sociodemográfico, formação e trabalho dos participantes e indagações sobre acolhimento com classificação de risco. Resultados: Detectou-se que 100% dos participantes eram do sexo feminino, sendo 30% enfermeiras e 70% técnicas de enfermagem, com idade entre 24 e 53 anos e 60% das participantes referiram que a carga horária mensal era igual ou superior a 150 horas. Diante da percepção dos profissionais sobre os benefícios do acolhimento com classificação de risco às gestantes, surgiram 4 ideias centrais (IC): “Otimização da assistência”, “Gestante bem orientada”, “Relação de confiança” e “Integralidade do atendimento”. Conclusões: A equipe de enfermagem compreende que o acolhimento com classificação de risco é importante, pois contribui para a otimização da assistência, tornando-a eficaz, ágil, capaz de alcançar maior resolutividade, abordando a lógica de atendimento integral de acordo com a situação clínica de cada gestante e pode promover uma relação de confiança entre a equipe e a paciente.
Referências
2. Lopes AS, Vilar RLA, Melo RHV, França RCS. O acolhimento na Atenção Básica em saúde: relações de reciprocidade entre trabalhadores e usuários. Saúde Debate. 2015; 39(104):114-23.
3. Carvalho CAP, Marsicano JA, Carvalho FS, Sales-Peres A, Bastos JRM, Sales-Peres SHC. Acolhimento aos usuários: uma revisão sistemática do atendimento no Sistema Único de Saúde. Arq Ciênc Saúde. 2008; 15(2):93-5.
4. Ministério da Saúde, Brasil. Manual de acolhimento e classificação de risco em obstetrícia [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2014. Disponível em: URL: <http://www.saude.ba.gov.br/dae/ManualObstetricia.pdf>.
5. Ministério da Saúde, Brasil. Política nacional de humanização. 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: URL: <http://bvsMinistériodaSaúde.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf>.
6. Cruz RBLC, Caminha MFC, Batista Filho M. Aspectos históricos, conceituais e organizativos do pré-natal. Rev Bras Ciênc Saúde. 2014; 18(1):87-94.
7. Ministério da Saúde, Brasil. Humaniza SUS - Acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético no fazer em saúde. Brasília, 2004. Disponível em: URL: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_classificaao_risco_servico_urgencia.pdf>
8. Ministério da Saúde, Brasil. Saúde Brasil: Uma análise da situação de saúde e dos 40 anos do Programa Nacional de Imunizações. Brasília, 2012. Disponível em: URL: <http://bvsMinistérioda Saúde.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2012_analise_situacao_saude.pdf>.
9. Pereira ALF, Lima AEF. Acolhimento com classificação de risco em uma maternidade pública. Rev enferm UFPE on line. 2014; 8(1):2309-15.
10. Oliveira DA, Guimarães JP. A importância do acolhimento com classificação de risco nos serviços de emergência. Caderno Saúde e Desenvolvimento. 2013; 2(2).
11. Conselho Nacional de Saúde, Brasil. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Internet]. Diário Oficial da União 13 jun 2013. Disponível em: URL: <http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf>.
12. Beaton D, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz MB. Recommendations for the cross-cultural adaptation of the DASH & Quick DASH outcome measures; 2007. Institute for Work & Health; 2007. Disponível em: URL: <http://www.dash.iwh.on.ca/sites/dash/files/downloads/cross_cultural_adaptation_2007.pdf>
13. Lèfevre F. Discurso do sujeito coletivo: nossos modos de pensar: nosso eu coletivo. São Paulo: Andreoli, 2017.
14. Hedlund ACB, Ilha CB, Hoffmann IC, Krusche JB, Pimenta LF, Braz MM. Percepção de profissionais sobre acolhimento com classificação de risco no centro obstétrico. Saúde (Santa Maria). 2015;41(2):149-160.
15. Backes DS, Backes MS, Erdmann AL, Büscher A. O papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde: da saúde comunitária à estratégia de saúde da família. Ciênc Saúde Coletiva. 2012; 17(1):223-30.
16. Campelo NM. O cuidado nas urgências obstétricas em uma maternidade pública: o olhar do enfermeiro [monografia na internet]. Santa Cruz (Brasil): Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Faculdade de Enfermagem; 2016 [citado 27 jun. 2019]. 22p. Disponível em: URL: <https://monografias.ufrn.br/jspui/handle/123456789/3341>
17. Mello MCP, Dourado CP, Silva AMP, Santos RAA, Santos ALS. Nursing consultation in the pre-natal: women’s voice. Rev. Enferm UFPE. Online. 2011; 5 (2). Disponível em: URL: <http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/1589>.
18. Soares JB, Ritter SK, Dornfeld D. Práticas humanizadas realizadas por uma equipe multidisciplinar de saúde durante o parto e o nascimento no centro obstétrico de um hospital geral público em Porto Alegre/RS. In: Anais do 2. Simpósio Internacional de Assistência ao Parto; 2015, São Paulo, Brasil.
19. Duro CLM, Lima MADS, Levandovski PF, Bohn MLS, Abreu KP. Percepção de enfermeiros sobre a classificação de risco em unidades de pronto atendimento. Rev Rene. 2014; 15(3):447-54.
20. Silva PL, Paiva L, Faria VB, Ohl RIB, Chavaglia SRR. Acolhimento com classificação de risco do serviço de Pronto-Socorro Adulto: satisfação do usuário. Triage in an adult emergency service: patient satisfaction. Rev Esc Enferm USP. 2016; 50(3):427-32.
21. Foster LB, Oliveira MA, Brandão SMOC. O acolhimento nos moldes da humanização aplicada ao processo de trabalho do enfermeiro no pré-natal. Rev enferm UFPE on line. 2017; 11(Supl. 10):4617-24.
22. Esser MAMS, Mamede FV, Mamede MV. Perfil dos profissionais de enfermagem que atuam em maternidades em Londrina, PR. Rev Eletr Enf. 2012; 14 (1): 133-41.
23. Figueiroa MN, Menezes MLN, Monteiro EMLM, Aquino JM, Mendes NOG, Silva PVT. Acolhimento e classificação de risco em emergência obstétrica. Escola Anna Nery. 2017; 21(4).
24. Camillo SO, Maiorino FT. A importância da escuta no cuidado de enfermagem. Cogitar Enferm. 2012; 17 (3): 549-55.
25. Carvalho SS, Oliveira BR, Nascimento CSO, Gois CTS, Pinto IO. Percepção da equipe de enfermagem sobre a implantação do setor de acolhimento com classificação de risco às gestantes. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2018; 18(2):309-315.
26. Nora CRD, Junges JR. Política de humanização na atenção básica: revisão sistemática. Rev Saúde Pública. 2013; 47(6).
27. Guedes MVC, Henriques ACPT, Lima MMN. Acolhimento em um serviço de emergência: percepção dos usuários. Rev Bras Enferm. 2013; 66(1):31-7.
28. Ministério da Saúde, Brasil. Secretaria Executiva. Coordenação Nacional de DST e Aids. Recomendações para a profilaxia da transmissão materno-infantil do HIV e terapia anti-retroviral. Brasília, 2006. Disponível em: URL: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/recomendacoes_profilaxia_hiv_antiretroviral_gestantes.pdf>
29. Comissão Perinatal. Secretaria Municipal de Saúde. Associação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Protocolo do atendimento e classificação de risco em obstetrícia e principais urgências obstétricas. Secretaria Municipal de Saúde: Belo Horizonte; 2010. Disponível em: URL: <https://www.ibedess.org.br/imagens/biblioteca/706_protocolo.pdf>.